Hoteleiros alertam que greve será "altamente nefasta" para o Turismo
Eric Schumann, presidente da Mesa de Hotelaria da ACIF, critica "falta de responsabilidade" do Sindicato de Hotelaria da Madeira com "exigências completamente irreais"
"vamos ter de arregaçar as mangas e dar o melhor serviço possível para mitigar o impacto da greve"
A greve do sector da Hotelaria na Madeira será "altamente nefasta", alerta o presidente da Mesa de Hotelaria da ACIF-CCIM -Associação Comercial e Industrial do Funchal - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira, Eric Schumann, lembrando que a paralisação ocorre numa altura em que a ocupação hoteleira na Madeira ronda os 100%.
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A greve do sector de Hotelaria na Madeira vai mesmo avançar. A garantia foi deixada hoje por Adolfo Freitas, do Sindicato de Hotelaria da Madeira, apelando à participação dos trabalhadores e remetendo responsabilidades sobre as consequências desta paralisação para os patrões.
Os hoteleiros estão "muito desiludidos com a falta de responsabilidade do sindicato", reage o representante do sector, em declarações ao DIÁRIO.
Eric Schumann critica as "exigências completamente irreais" do Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da Madeira, considerando que os sindicalistas "nunca tiveram a intenção de negociar".
"Apresentaram ideias ridículas desde o princípio", condena.
O representante dos hoteleiros reitera que o aumento salarial proposto de 5,5% para os trabalhadores em 2025 configura "o maior aumento de todos os sectores a nível nacional", destacando que se trata de "um aumento líquido do poder de compra superior a 3%".
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[A greve] será altamente nefasta, negativo para a indústria, para a Madeira, estamos desiludidos. [A greve] terá um impacto negativo no turismo da Madeira. Eric Schumann, presidente da Mesa de Hotelaria da ACIF
Agora, afirma, importa "arregaçar as mangas e dar o melhor serviço possível para mitigar o impacto da greve".