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Investigação Judicial Madeira

Greve dos oficiais de justiça obriga a cessar interrogatórios até às 17h30

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia são hoje presentes ao juiz de instrução criminal

Paulo Sá e Cunha, advogado de Pedro Calado 
Paulo Sá e Cunha, advogado de Pedro Calado , Foto MP

Os três arguidos detidos no âmbito do processo de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira são esta terça-feira, 30 de Janeiro, novamente presentes ao juiz de intrução criminal para primeiro interrogatório judicial. 

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia não deverão ser todos ouvidos hoje, tendo em conta a complexidade do caso, a quantidade de indícios a apresentar e também a greve dos oficiais de justiça que obrigam a que os interrogatórios terminem até às 17h30. 

Esta manhã, à chegada ao Tribunal Central de Investigação Criminal, o advogado de Pedro Calado, Paulo Sá e Cunha dizia que será "um bocadinho difícil" todos os arguidos serem interrogados pelo juiz perante o horário de encerramento das diligências.

A greve dos funcionários judiciais, apesar de “legitima”, conforme descreveu, ontem, o advogado André Navarro de Noronha, “não ajuda” no alavancar da fase de inquérito.

Os funcionários judiciais estão a fazer a denominada “greve às horas extraordinárias”, com paralisações durante o período entre as 00 e as 9 horas, as 12h30 e as 13h30 e as 17 e as 24 horas, com serviços mínimos decretados.