A candidatura da Iniciativa Liberal considera que o problema do mercado de arrendamento regional e as novas residências universitárias é o “elefante no meio da sala”. 

“As mesmas que são religiosamente prometidas todos os anos (pelo governo regional e pelo governo da república) e todos os anos de construção adiada no cumprimento de mais um prazo, na assinatura de mais um protocolo, na busca de mais um financiamento europeu. Levamos, seguramente, uma boa meia dúzia de anos de promessas incumpridas”, observa o candidato Francisco Costa.

Considera que o efeito não se faz sentir só através da inexistência de oferta pública de habitação, baseada no dinheiro do contribuinte, no subsídio europeu e a preços baixos ao cliente, como também “limita a capacidade dos privados planearem entrar neste mercado”. 

Como tal, atribui o estrangulamento que hoje se sente no acesso à habitação à “presença constante do Estado em todas as áreas da actividade económica e da irresponsabilidade na gestão que faz”.

“O mesmo raciocínio, com muito mais exemplos e consequências mais amplas, pode ser feito sobre a disponibilização de habitação em geral - o mesmo que ‘está em resolução rápida’ há muitos anos. Quem é o promotor que está disponível para arriscar investir se a Região já está a usar o seu dinheiro para uma ‘resolução rápida’?! Depois, bem depois chegamos aqui”. 

Com ironia e sarcasmo, Francisco Costa diz que “agora é chegar a 24 de Setembro e repetir tudo outra vez”. “O texto para daqui a 4 anos já está escrito e, presumo, as gordas na comunicação social madeirense também”, atira o candidato da IL.