Regionais 2023 Madeira

JPP critica decisão do GR de acabar com parque de campismo do Porto Santo

"Os madeirenses vão acampar num hotel de 5 estrelas", aponta o cabeça-de-lista do partido

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Em mais uma acção de pré-campanha eleitoral para as Regionais, o JPP critica a decisão do Governo Regional em acabar com o Parque de Campismo do Porto Santo. 

“Miguel Albuquerque não gosta de 'pobres', não gosta de turismo de campismo. Vai daí, a única oferta de turismo mais em conta na ilha do Porto Santo foi agora transformada num parque urbano para a população", iniciou Élvio Sousa, na actividade desta manhã.

Depois de ter sido "deixado a morrer numa morte lenta durante anos", o candidato refere que a antiga estrutura de campismo, "será apenas uma memória para os muitos milhares de madeirenses que usaram esta infraestrutura para gozarem uns dias de férias na ilha dourada", sustentou.

No seu entender, "com esta decisão do Governo chega ao fim a história do campismo no Porto Santo".

De caminho critica as declarações do presidente do Governo Regional, ao referir que o que a 'Ilha Dourada' precisa é de boas ofertas hoteleiras, com preços altos, em detrimento do campismo. 

Indignado, Élvio Sousa reforçou a "autêntica vergonha deste tipo de declarações para um candidato da social-democracia, que parece ter horror àqueles que todos os dias poupam os tostões em face da mais alta taxa de IVA e de IRS da classe média, e dos impostos dos combustíveis 45% mais alto que nos Açores".

Acusa, por isso, Albuquerque de apenas "governar para os madeirenses endinheirados como ele”.

Élvio Sousa disse ainda que, "este governante de 'sangue azul' tem horror a pobres, numa das Regiões mais pobres do País! Sem o parque de campismo, só restará aos madeirenses irem acampar para um hotel de 5 estrelas”, destacou.

“O povo só é necessário na hora dos votos. Aí vale tudo, desde mentir a oferecer frangos, raticida e envelopes com valores, como já fez uma casa do povo do norte. Costuma-se dizer quem ganha e come bem, pensa que os outros se regulam pelos próprios que fazem este tipo de afirmações”, concluiu Élvio Sousa.