Madeira

Há 21 anos a Madeira estava bem cotada pela Moody’s

Consulte connosco, neste ‘Canal Memória’, a edição de 5 de Setembro de 2002

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Na edição do dia 5 de Setembro de 2002 era dado conta que a agência internacional Moody’s atribuiu à Região Autónoma da Madeira a “notação de rating Aa3”.

Esta classificação encontrava-se muito próxima da atribuída à República Portuguesa e um nível acima à dos Açores. Segundo o secretário, da altura, do Plano e Finanças, Ventura Garcês este ‘selo de qualidade’ permitia abrir “as portas para a obter financiamentos em importantes mercados internacionais numa posição mais forte”.

A notícia referia que a primeira aplicação deste estatuto poderia acontecer no final daquele ano, quando Ventura Garcês fosse desencadear o processo para um empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros.

“A notação obtida pela Madeira - rating Aa3 - é um excelente indicador na escala de índice da Moody’s, uma das duas maiores e mais credíveis agências de "rating" em todo o Mundo. Acima da notação atribuída à RAM há apenas um patamar (Aaa), reservado para regiões com “excelente” capacidade para pagar as dívidas contraídas dentro dos prazos iniciais”, lê-se na notícia.

Leia a notícia da íntegra:

Continuando pela ‘viagem’ nesta edição destaque para a notícia ‘Funcionário das águas usava “móvel” da Câmara para mensagens obscenas'.

O caso ocorreu em Santana e diz respeito a um funcionário municipal que enviava mensagens “eróticas e obscenas a uma mulher casada”.

Segundo a notícia, o indivíduo enviava mensagens anónimas pelo telemóvel da mulher, contudo um dia esqueceu-se de colocar o anonimato e a visada, ao receber o SMS, deparou-se com o número e a sigla da CMS (Câmara Municipal de Santana).

A mulher dirigiu-se à Polícia de Segurança Pública para apresentar queixa.

“Segundo os relatos feitos ao DIÁRIO, o "telefonista" agiu assim porque a sua esposa, colega de trabalho da ofendida, se tinha incompatibilizado com ela, agindo, portanto, por pura vingança”, relata o artigo.

 Destaque ainda para a notícia que dava conta da morte do ex-jornalista da BBC, Heather Woods Krohn, que vivia no Porto Santo.

Depois de ter sido jornalista correspondente da BBC nas Bahamas, Krohn conheceu Raleig William Krohn, com quem viria a casar.

Após a lua-de-mel na Madeira, o casal decidiu ficar a residir na Região. No final da década de 60 decidiram fixar residência no Porto Santo, onde o antigo jornalista escreveu centenas de artigos para jornais e revistas inglesas, dando conta da beleza e do sossego da ilha.

Por fim, na secção ‘Casos do Dia’, é dado conta que o homicídio de Manuel Jardim, de 36 anos, emigrante na Venezuela, estava a ser investigado pelas autoridades daquele país.

O ciúme é a causa provável do homem, que morreu com um tiro.