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Regionais 2023 Madeira

Chega acusa governo de "obrigar profissionais a estarem calados"

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O cabeça-de-lista do Chega-Madeira, Miguel Castro, acusou o Governo Regional de "insensibilidade" no que diz respeito ao esforço que "muitos profissionais fazem para manter a qualidade dos seus serviços, pese embora os difíceis desafios que enfrentam", refere nota enviada. "Não podemos andar a atacar as ordens, a agravar as condições de trabalho de tantos profissionais, a trata-los miseravelmente, a pagar-lhes salários vergonhosos e, depois, exigir-lhes mundos e fundos e a obriga-los a ficar de boca calada".

A verdade é que, se não fosse o brio, a dedicação e o profissionalismo de muitas das classes profissionais, vários serviços na Região já tinham falido, pois, da parte do governo, não há competência para tomar decisões, para exercer ponderação e para liderar de forma transparente e coesa. Pelo contrário, o que encontramos, no governo regional, é uma falência total de valores, de princípios e até de bom senso.” Miguel Castro

A cerca de três dias das eleições legislativas, membros da candidatura do Chega-Madeira visitaram a Ordem dos Advogados e o Hospital Particular da Madeira, onde reuniram com representantes das ditas instituições, abordando assuntos que estão subjacentes ao exercício do Direito, assim como à prestação de cuidados de Saúde. Já na parte da tarde, os candidatos e militantes juntaram-se numa arruada que contou com a presença de André Ventura, líder nacional do partido, assim como de Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e cabeça de lista ao parlamento regional. O evento teve lugar em Câmara de Lobos, tendo o seu início no Largo do Poço.    

Miguel Castro realçou a importância das ordens profissionais e o papel de destaque que assumem no contexto social da Região. “Consideramos as visitas que temos feito a várias ordens profissionais da máxima importância porque as mesmas permitem-nos recolher uma imagem realista e actual do estado em que os respectivos profissionais estão a trabalhar, assim como dos desafios que enfrentam. O papel das ordens assume ainda mais importância quando consideramos os ataques vergonhosos de que andam a ser alvo da parte do governo da República, assim como as enormes pressões que muitas classes profissionais - desde médicos e enfermeiros a bombeiros e funcionários públicos - andam a sofrer pela mão do governo regional para que não falem publicamente do triste estado em que estão tantos dos serviços públicos.”