Estabilidade e Confiança. O que se sente

Estabilidade é uma das palavras – não a única – que nos ajuda a caraterizar a governação na Região Autónoma, em especial, nesta legislatura, pelo facto de ter conciliado numa ação política concertada e sem registo de sobressalto duas forças políticas – o PPD/PSD e o CDS/PP.

Interrogar-se-á: quais foram os benefícios dessa estabilidade em termos práticos e objetivos?

Julgo que a evolução de indicadores, como o desemprego registado (ou seja, o número de inscritos no Instituto de Emprego) e do Produto Interno Bruto regional evidenciam aspetos importantes do trajeto que realizámos em conjunto nos últimos oito anos e, em particular nos últimos quatro.

Sem grande exaustão, mas com todo o rigor dos dados oficiais publicados, em abril de 2015 – início do primeiro mandato de Miguel Albuquerque – a Região registava 22.600 cidadãos em situação de desemprego. Este número decresceu ano após ano até à pandemia.

Em dezembro de 2019, o desemprego registado era inferior a 15 mil, a nossa economia crescia há 75 meses consecutivos – 6 anos e três meses – e o PIB regional atingia o valor mais elevado de sempre, situando-se um pouco acima dos 5,1 mil milhões de euros.

Em 2021, a Madeira e o Porto Santo recuperaram – crescimento do PIB – como nenhuma outra região do país. E, no final de 2022, após dois anos em que sentimos as consequências da pandemia, o número de madeirenses e porto-santenses desempregados havia recuado para 10.339 e o PIB regional voltava a registar novo recorde.

Hoje, registamos 7.586 cidadãos inscritos no Instituto de Emprego – o número mais baixo dos últimos 17 anos – e o nosso PIB deverá voltar a superar o recorde obtido em 2022.

Estou certo de que a estabilidade tem contribuído grandemente para a prossecução e a concretização sem alterações ou hesitações do Programa de Governo, resultando, em última análise, em confiança para as famílias e para as empresas.

Souberam com o que contar ao longo destes anos. E perante o imprevisível – a pandemia – cedo sentiram o empenho e a assertividade das políticas implementadas pelos seus governantes regionais.

Luís Freitas