O Papa Francisco anunciou, domingo, a criação de 21 novos cardeais da Igreja Católica, entre eles o venezuelano Diego Rafael Padrón Sánchez, um anúncio que provocou regozijo entre os católicos venezuelanos.

Entre os novos cardeais do consistório marcado para 30 de setembro está também o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar. De acordo com a agência Ecclesia, o Colégio Cardinalício tinha, até agora, 222 membros, incluindo cinco portugueses.

Segundo a Arquidiocese de Caracas Monsenhor, Diego Padrón é arcebispo de Cumaná e tem mais de 80 anos, pelo que não poderá participar no conclave.

"Com isto o país terá dois cardeais ativos: Baltazar Porras, que tem direito a voto em conclave e agora monsenhor Padrón", publicou a Arquidiocese de Caracas na sua conta na rede social Twitter.

Por outro lado, a Conferência Episcopal Venezuela emitiu um comunicado em que felicitou Diego Padrón, destacando a sua "longa trajetória" dentro da Igreja Católica.

O novo cardeal venezuelano nasceu em Montalbán, no estado venezuelano de Carabobo em 17 de maio de 1939.

Realizou estudos no Seminário Menor de Valência (Carabobo) e no Seminário Interdiocesano San Rosa de Lima, em Caracas.

É licenciado em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, diplomado em Ciências Bíblico Orientais pelo Instituto "Franciscanum" de Jerusalém, Israel.

Foi ordenado sacerdote em 04 de agosto de 1963.

Entre 1990 e 1996 presidiu à Comissão Episcopal de Laicos e Juventude e, entre 1996 e 2013, presidiu à Comissão Episcopal de Catequese e Pastoral Bíblica.

Entre 2012 e 2015 foi presidente da Conferência Episcopal da Venezuela.

Foi nomeado bispo auxiliar de Caracas e bispo de Gisipa pelo Papa Juan Pablo II.