José Manuel Rodrigues regozijou-se com o aumento da presença de madeirenses em lugares importantes da estrutura da Santa Sé. O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira fazia assim um balanço da sua viagem ao Vaticano, onde reuniu, ontem,  com o Cardeal Dom José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, e com o reitor do Pontifício Colégio Português, o padre António Estevão Fernandes.

Segundo nota à imprensa, do encontro com o cardeal madeirense foi possível analisar “as formas de aproximar o mundo da política do mundo das igrejas cristãs”. O Presidente do Parlamento madeirense entende que os políticos “devem ser testemunhas do humanismo cristão e, até, testemunhas do próprio evangelho”, em prol do bem comum.

 José Manuel Rodrigues destacou o papel de “Dom Tolentino de Mendonça como construtor de pontes entre os artistas, os criadores culturais e a própria igreja Católica”. “Foi uma honra e um privilégio conhecer de perto o trabalho aqui realizado, até porque tive a oportunidade de visitar locais que estão inacessíveis ao público”, assumiu.

Já no seguimento da reunião com o padre António Estevão Fernandes, recém-nomeado reitor do Pontifício Colégio Português, o presidente da ALRAM afirmou que "esta  nomeação é uma honra para ele próprio, pelo seu percurso na igreja madeirense, mas é, também, uma honra para a Madeira e para a freguesia que o viu nascer, que é a freguesia do Campanário. É mais um madeirense que nós temos em Roma com grande prestígio e que, estou certo, será uma das figuras da igreja mundial”, vincou.

Além disso, enalteceu o percurso de Manuel Saturnino Gomes, “um ilustre machiquense que há muitos anos prestigia o nome da Madeira no Vaticano, exercendo funções no Tribunal Apostólico da Rota Romana”.

Esta visita ficou marcada pela audiência, realizada na manhã de ontem, com o Papa Francisco, onde o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, agradeceu, em nome dos órgãos de Governo próprio da Região, “o trabalho realizado pela Igreja Católica, em prol das nossas ilhas, ao longo de 600 anos, sobretudo nos domínios da saúde, da educação e da cultura”.