O primeiro de três dias de greve decretados pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos para o mês de Junho também afectou os serviços da Madeira, com aquela estrutura sindical a apontar para uma adesão muito próxima da verificada no continente, na ordem dos 88%, ainda sem números finais. 

Os efeitos desta paralisação, na Região, foram sobretudo sentidos nos serviços farmacêuticos do Hospital Dr. Nélio Mendonça, com 20 profissionais a gozar do seu direito à greve no período da manhã.

Ao DIÁRIO, o SESARAM realça que, da parte do Governo Regional, foram desenvolvidos todos os esforços que estavam ao seu alcance para satisfazer as pretensões dos trabalhadores, ‘empurrando’ para a República a não resolução dos problemas reivindicados pelos farmacêuticos.

“As propostas que estavam na alçada do Governo Regional da RAM através do Serviço Regional de Saúde, foram salvaguardadas, aquando da celebração do Acordo Colectivo de Trabalho e Acordo de Empresa, entre o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira - SESARAM, EPERAM, a Secretaria Regional da Saúde e Protecção Civil e o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, publicado no JORAM a 30 de Janeiro de 2023”, fez saber a mesma fonte.

E complementa dizendo que “nesse instrumento de regulamentação, o SESARAM reconheceu o título de especialista a quem o tinha, efeitos reportados à respectiva especialidade e assegurou os retroactivos até essa mesma data [2018]”, notando que “apesar dos esforços e das medidas criadas na RAM, nomeadamente a carreira do farmacêutico, os farmacêuticos no SESARAM estão a acompanhar os colegas do Serviço Nacional de Saúde”.

O DIÁRIO procurou, ao longo do dia, indagar os números da greve apurados pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, mas até ao momento aquela estrutura ainda não tinha dados finais relativos à Região.