Tal como está previsto acontecer este Verão entre o Funchal-Caracas, com a realização de voos charters, o presidente do Governo Regional não considera descabido ponderar a mesma possibilidade de voos directos com outra grande comunidade madeirense na diáspora, como é o caso de África do Sul.

Questionado se seria uma utopia pensar-se no mesmo formato que vai garantir ligações directas da Madeira à Venezuela, para oferecer a mesma possibilidade de voo directo até África do Sul, Miguel Albuquerque admite que o cenário “pode ser uma hipótese a considerar”. Lembra que a questão determinante para garantir viabilidade em qualquer operação aérea é “criar mercado”. Área onde deixa claro que “o Governo Regional tem dificuldade em criar isso, porque não trabalha nesse ramo nem vai se meter na aviação nem em agências de viagens”, o que não invalida que promover operação charter entre o Funchal e Joanesburgo ou a cidade do Cabo, locais de maior implantação das comunidades madeirenses radicadas no extenso país sul-africano, “pode ser uma oportunidade”, a exemplo do que se verifica em relação à Venezuela, com a notícia que hoje é manchete na edição impressa do DIÁRIO.

Dois charters ligam Madeira a Caracas

Voos charter Funchal-Caracas estão agendados para 25 de Julho e 3 de Setembro serão operados por aviões com capacidade para 300 passageiros, da EuroAtlantic Airways. É esta a notícia que faz manchete na edição impressa do DIÁRIO de Notícias da Madeira desta terça-feira, 20 de Junho.

“Se houver a possibilidade de uma agência, de uma companhia aérea que o queira fazer, é uma questão de testar o mercado sul-africano”, aponta. Admite que até pode ser uma opção viável, tendo em conta que “toda a gente prefere o voo directo”. Conclui que a questão central numa operação desta natureza é a captação de mercado que garanta ocupação suficiente para tornar sustentável que uma operação charter desta envergadura tenha condições para ‘levantar voo’.