O Porto Santo tem vindo a afirmar-se, nas últimas décadas, como uma Ilha cada vez mais ambientalmente sustentável, tanto ao nível da aposta em soluções mais amigas do ecossistema, como da valorização do património natural, com medidas de sensibilização para a preservação de espaços e da biodiversidade e com a implementação de novos instrumentos de gestão territorial. Uma aposta que tem colocado o Porto Santos nos olhos do mundo como um território e destino turístico sustentável, sobretudo depois ter integrado a Rede Mundial de Reservas Biosfera da UNESCO.

Questões que estiveram em debate num workshop promovido pelo Grupo Parlamentar do PSD, no Centro Comunitário, dedicado ao ‘Turismo e Ambiente’, no âmbito das Jornadas Locais que decorrem no Porto Santo.

Licínia Soares, responsável pela Reserva da Biosfera, uma das oradoras, realçou o facto de a reserva não estar apenas focada na vertente ambiental, contemplando outras questões como as tradições, a cultura e os costumes, tendo por missão fomentar a produção e o intercâmbio de conhecimento, envolvendo a comunidade científica, os decisores políticos e os cidadãos.

No fundo, referiu, aquilo que se pretende é “dar a conhecer para preservar e valorizar”.

Este Workshop contou também com a intervenção do diretor regional do Ambiente e Alterações Climáticas. Manuel Ara Oliveira ressalvou o facto de o Porto Santo ser uma das primeiras Ilhas a ter um POC – Programa para a Orla Costeira, de segunda geração, que vem definir um conjunto de regras, no sentido de valorizar o litoral e a utilização da praia, mantendo a qualidade que esta exige, enquanto Melhor da Europa em 2022, reorganizando e reforçando as normas e recomendações, sobretudo no que se refere a infraestruturas de apoio e de acesso à mesma.