“Perante o agravamento da situação de insegurança e violência no Funchal, o executivo de Pedro Calado corre atrás do prejuízo e, em desespero, recorre ao habitual passa-culpas à República”, dizem os deputados socialistas à Assembleia Municipal do Funchal que, pela voz da representante Andreia Caetano, trazem à discussão os sucessivos chumbos protagonizados pela vereação PSD contra a criação de uma Polícia Municipal no concelho.

Em reacção ao que descreve como “sucessivas manobras de desresponsabilização” tentadas pelo actual autarca funchalense, Andreia Caetano diz que não convém a Pedro Calado lembrar agora que em 2019, em 2020 e em 2022, o PSD votou contra o projecto de criação de uma Polícia Municipal na cidade por esta ser “alegadamente insustentável e, mais grave, diziam, passível de ser um meio de assalto aos bolsos dos funchalenses”.

Já no que a custos diz respeito, Andreia Caetano destaca uma “clara incoerência nos critérios de apreciação da sustentabilidade dos meios de vigilância e segurança no Funchal”.

E concluiu: “se Pedro Calado admite não estar em causa a capacidade financeira nem os recursos da autarquia, percebe-se agora, e bem, que o PSD inviabilizou a Polícia Municipal motivado por impulsos partidários e à custa da segurança da segurança dos funchalenses e de todos aqueles que visitam a cidade”.