Há 15 anos o consumo e tráfico de estupefacientes já era um problema na Zona Velha do Funchal. Na edição de 31 de Maio de 2008, o DIÁRIO dava conta de como os comerciantes seguiram o conselho de um polícia para se defenderem da clientela com “má fama”, já de olhos postos nos turistas.

Uma empresária contava na altura que os toxicodependentes traziam o dinheiro certo para um limão e para uma garrafa de água, fruto esse que era utilizado na preparação das drogas.

Assim, começaram a vender limões avulso só para clientes conhecidos e os restantes tinham de comprar ao quilo ou meio quilo. Uma medida que afugentou os toxicodependentes, que passaram a ir aos bares e restaurantes implorar por uma rodela de limão também para ‘cortar’ a heroína’.

Outra notícia que foi capa nesta edição foi o aumento dos combustíveis. Já nesta altura, as pessoas queixavam-se que havia bombas de gasolina na Madeira a vender gasolina a preços acima dos praticados no Continente.

No Dia Mundial do Tabaco, o DIÁRIO dava ainda conta que dos 50 mil fumadores na Região muitos queriam curar-se.