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Autoridades iniciam desmobilização da barragem do Arade ao terceiro dia de buscas

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As autoridades policiais cumpriram hoje o terceiro dia de buscas na barragem do Arade, em Silves, no âmbito do caso Maddie, dia suplementar ao inicialmente previsto, sendo já visível a desmobilização de meios, constatou a Lusa no local.

Desde as 13:00 que é visível a desmobilização de meios logísticos e materiais instalados tanto na base das operações, como nas zonas onde foram realizados os trabalhos, circulando, também, entre os jornalistas a informação do término da investigação no local.

A Lusa contactou o gabinete de imprensa e fez outras diligências junto da Polícia Judiciária (PJ), mas sem sucesso, não tendo sido possível confirmar que as buscas para tentar encontrar indícios que possam desvendar o desaparecimento da menina britânica chegaram ao fim.

Contudo, uma fonte policial no local referiu que a presença das autoridades apenas se manteria até às 16:00, tendo a Lusa constatado que uma das três tendas instaladas onde os investigadores efetuaram diligências foi desmontada, bem como outra, da PJ, montada na base logística, a um quilómetro daquele local.

Na estrada junto à área onde estão concentrados os jornalistas, foi visível a saída de carros dos sapadores a transportar as máquinas que estiveram envolvidas, nos três dias, nos trabalhos de desmatação e limpeza, assim como de viaturas com vários elementos da PJ, GNR e Proteção Civil.

Os investigadores regressaram esta manhã ao terreno acompanhados também por sapadores florestais munidos de equipamentos para limpar zonas de mato e vegetação numa das margens da bacia da barragem do Arade, depois de as autoridades terem decidido prolongar as buscas, que deveriam ter terminado na quarta-feira.

Durante a manhã e início da tarde, as buscas decorreram com movimentações no terreno de várias equipas de operacionais, acompanhados por investigadores das polícias portuguesa, britânica e germânica.

A menina de origem britânica desapareceu em 2007 de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no concelho de Lagos, onde estava a passar férias com os pais e os irmãos, a cerca de 50 quilómetros do local onde decorrem estes trabalhos.

As buscas foram requeridas pela polícia germânica por suspeitar do envolvimento de um cidadão alemão no desaparecimento da criança, e que alegadamente frequentava aquele local na barragem do Arade, no concelho de Silves, no distrito de Faro.

A realização destas buscas em 2023, 16 anos depois do desaparecimento, estão a ser acompanhadas pela Polícia Metropolitana de Londres e pela Polícia Judiciária, com o apoio da Guarda Nacional Republicana, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e Bombeiros Voluntários de Silves.