Madeira

"Quem vinculou antes de 2011 continua a perder anos de serviço e isso é inaceitável para nós"

Quem o diz é o presidente do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), Francisco Oliveira, no âmbito da habitual concentração à frente à Assembleia no dia 25 de Abril

None
Fotos Hélder Santos/ASPRESS

Apesar da recuperação, na Região, dos 9 anos, 4 meses e 2 dias, o Sindicato dos Professores da Madeira diz que há contagens diferentes do tempo de serviço em função da data da vinculação dos professores. “Quem vinculou antes de 2011 continua a perder anos de serviço e isso é inaceitável para nós”, disse hoje Francisco Oliveira, presidente da estrutura sindical, que hoje está a realiza uma concentração em frente à Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), por ocasião das celebrações do 25 de Abril.

O responsável explicou que se trata de uma acção de sensibilização dos deputados “para alguns aspectos da carreira docente”.

“Temos assistido ao que se tem passado no continente, a grande desmotivação dos professores, há uma situação de grande instabilidade que perturba as aprendizagens dos alunos, mas que é inevitável em determinados contextos”, começou por dizer.

“Felizmente na Madeira temos uma situação bastante melhor, há aspectos que estão em vias de resolução”, salientou, contudo diz que o SPM pediu uma reunião às eurodeputadas madeirenses: “Para ver se não está a ser infringida uma directiva da União Europeia de 1999 que diz que não deve haver contratos precários, que ao fim de 3 anos deve haver vinculação, isto é válido para o público e o privado. Infelizmente, na Madeira insistimos nos 5 anos”.

Ainda assim, ressalvou que “este ano é uma excepção”, pois “vão vincular colegas noutras condições que deveriam ser vinculados em condições normais”.

O SPM critica ainda outros aspectos, como o modelo de avaliação que contribui para um “clima de rivalidade e competição que não é saudável”.

“Queremos professores motivados”, concluiu.