Madeira

Patrícia Dantas defende articulação no combate às novas substâncias psicoativas

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“Atendendo à evolução do consumo das novas substâncias psicoativas (NSP) nas Regiões Autónomas – designadamente na Madeira – e ao impacto na saúde que tal fenómeno assume junto da população e, em particular, dos mais jovens, aquilo que é essencial é garantir que a entidade nacional da área das toxicodependências esteja ciente e disposta a reforçar uma abordagem integrada ao mesmo", afirmou hoje Patrícia Dantas, disponibilizando-se enquanto deputada eleita pelo PSD/Madeira à Assembleia da República e como elemento da Comissão da Saúde, "para contribuir e apoiar esse trabalho”.

A social-democrata, citada em nota de imprensa, falava à margem de uma reunião tida com os responsáveis pela Saúde na Região.

Patrícia Dantas recordou o facto do PSD ter requerido, através do Grupo Parlamentar e na Comissão de Saúde da Assembleia da República, um pedido de audição, entretanto aprovado por unanimidade, que vai envolver a auscultação do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e da Unidade Operacional de Intervenção de Comportamentos Aditivos e Dependências da Região Autónoma da Madeira (UCAD).

“Estivemos reunidos na Secretaria Regional da Saúde no sentido de dar conhecimento desta proposta de audição, que neste momento aguarda agendamento, de modo a também darmos conta das nossas diligências e do nosso interesse em contribuirmos para este combate, que carece de agregar todas as partes para melhor vingar”, disse, frisando que este é "um trabalho complementar ao que está a ser feito pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e que acaba por reforçar outras diligências que estão a ser desenvolvidas a nível legislativo, designadamente quanto à proposta que já deu entrada na semana passada, na Assembleia da República, no sentido de equiparar as NSP às drogas ditas 'normais', garantindo-lhes o mesmo enquadramento legal".

“Julgamos que estamos perante um combate que deve ser assumido como prioritário e, nessa medida, é fundamental dispormos de informações quanto à estratégia que tem vindo a ser seguida nesta Região Autónoma, com particular ênfase desde 2012, por forma a melhorarmos o que deve ser melhorado e servirmos, também, de exemplo nos casos em que tal for entendido, cientes de que a minimização deste problema exige a cooperação de todos para ser bem-sucedida”, rematou.