Madeira

PPM pede que "toda a verdade venha ao de cima" no caso Carlos Pereira

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O PPM pediu, esta tarde, que "toda a verdade venha ao de cima" na mais recente polémica que envolve o deputado madeirense do PS à Assembleia da República, Carlos Pereira, a propósito do alegado perdão da dívida por parte do banco público, a Caixa Geral de Depósitos. 

Em comunicado, o coordenador do partido na Madeira diz que "não podem os portugueses que ganham o salário mínimo nacional estarem a pagar altíssimos impostos para o Governo injectar milhões nas instituições bancarias, para depois se perdoar uma dívida a um Sr. Deputado da Assembleia da República". 

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Nesse âmbito, Paulo Brito defende que "não devem as instituições bancarias perdoar uma dívida a um deputado a troco não se sabe do quê, mas recorrerem às barras dos Tribunais quando o simples cidadão que ganha o salário mínimo nacional não consegue pagar um empréstimo, ter que entregar a sua habitação à instituição bancária e mesmo assim leva com uma penhora de salário e fica 'endividado até ao tutano'". 

Recusa, por isso, que Portugal seja um país onde os "deputados gozam de privilégios e perdões", ao mesmo tempo que se pedem "cada vez mais esforços aos portugueses". 

A se confirmar o alegado perdão da dívida, entende o PPM que Carlos Pereira se deve demitir do cargo de deputado.