O CDS-PP considera que o concelho de Machico está estagnado tudo devido à "má gestão do executivo socialista". “Machico está paralisado e sem investimento público ou privado, e isso deve-se à gestão municipal do partido socialista”, afirmou Marco Pires, presidente da concelhia do CDS-PP Machico.

Numa nota enviada à imprensa, o partido dá conta de que “os resultados da má gestão feita pelo executivo camarário estão à vista”. O deputado municipal eleito pelo CDS constata, através de um site de imobiliário, que os valores das habitações em Machico têm diminuído e não considera plausível que tal aconteça, tendo em conta o valor daquele concelho.  

O centrista faz questão de lembrar que os preços praticados em Machico eram equivalentes àqueles que se podia encontra no Funchal, "no tempo em que existia investimento, por parte da autarquia, em infraestruturas essenciais ao desenvolvimento". Além disso, salienta o facto de "Machico já ter sido considerado como segundo concelho, no que se refere ao número de camas hoteleiras e, hoje, ter sido ultrapassado por outros concelhos com menos potencial e menos atrativos turísticos".

Marco Pires afirma que o actual executivo socialista ilude a população apregoando uma política de proximidade, no entanto, "essa política de proximidade deve ser delegada nas juntas de freguesia, nomeadamente com a manutenção das veredas e caminhos locais, já o papel da Câmara é atrair investimento, manter em boas condições as infraestruturas existentes e modernizá-las, criar polos de interesse, criar acessibilidades, cativar o investimento externo, incentivar o reinvestimento dos empresários locais e nada disso tem sido feito".

Na mesma nota, o CDS indica que, na última Assembleia Municipal, o deputado do partido questionou o executivo acerca da retirada da grua de apoio à colocação de embarcação a nado no porto de Abrigo de Machico que alberga 70 embarcações, tal como existe no Porto da Cruz e no Caniçal. Após ter-se manifestado contra essa decisão, "a resposta que obteve por parte dos socialistas foi a seguinte: existe uma rampa no porto e não é necessário a grua". "Neste sentido, e para o deputado municipal, esta afirmação é um exemplo claro de quem está de costas viradas para o mar e enfia a cabeça na terra quando é necessário olhar para o investimento para plantar um futuro próspero e que valorize Machico", termina o comunicado.