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Doença desconhecida na Costa do Marfim já fez 20 mortos, na maioria crianças

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A doença desconhecida que atingiu uma aldeia no centro da Costa do Marfim desde dezembro já causou 20 mortos, na sua maioria crianças, segundo fontes locais.

"Até 26 de janeiro estávamos com 12 mortos. Na quinta-feira, o número de mortos aumentou para 20, incluindo dois adultos", disse Paul Kouassi, presidente de uma associação de jovens na aldeia de Kpo-Kahankro, a cerca de 20 quilómetros da cidade de Bouaké.

Este balanço foi confirmado à agência France-Presse por outros habitantes da aldeia.

Segundo Kouassi, os adultos eram mulheres entre 60 e 70 anos, que morreram num hospital de Bouaké "depois de terem apresentado os mesmos sintomas que os primeiros mortos, nomeadamente vómitos e diarreia".

Um total de 33 habitantes de Kpo-Kahankro foi também recentemente admitido em emergência no Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Bouaké com sintomas semelhantes, de acordo com fontes hospitalares.

Dois ministros visitaram a aldeia em dezembro após as primeiras mortes, e no início desta semana, o ministro da Saúde, Pierre Dimba, deslocou-se à aldeia para avaliar a situação, disse o dirigente associativo.

Perante o mistério destas mortes e à espera dos resultados das análises que tardam em chegar, a tese de um ato de bruxaria corre na aldeia.