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Madeira

Iniciativa Liberal quer que a 'Festa Madeirense' seja reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade

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Foto ASPRESS

A Iniciativa Liberal apresentou, na Assembleia Legislativa da Madeira, um Projecto de Resolução que recomenda ao Governo Regional que inicie, junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o processo de candidatura da Festa Madeirense para o reconhecimento como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

De acordo com nota enviada à imprensa, o que se pretende é que as tradições do Natal e Fim-de-Ano na Madeira sejam reconhecidas como Património Cultural Imaterial da Humanidade. O partido aponta: "as Missas do Parto, a morte do porco, o tocar do Búzio, a Noite do Mercado (que hoje se replica por todo o arquipélago), a Noite do Pão, as decorações de casa com as lindíssimas mesas de Natal sobre as toalhas de bordado únicas no mundo, os cantares da época, a Noite de Natal e a sua Missa do Galo, a Lapinha e os Presépios, o Pinheirinho, as Searinhas, as Oitavas, as luzes, a Placa Central, a Passagem do Ano e o enorme Festival Pirotécnico, a gastronomia associada ao período (bolo e broas de mel, as rosquilhas, os palitos de cerveja, o bolo preto e as rabanadas, o tim-tam-tum, o licor de tangerina, a carne de vinha d’alhos, o anis, a canja, o cacau, o vinho Madeira, o cortadinho, a poncha, etc.)".

O deputado Nuno Morna explica que "esta proposta visa fortalecer o compromisso da Região Autónoma da Madeira com a preservação e promoção da sua rica herança cultural, reconhecendo a Festa Madeirense como um património valioso a ser compartilhado com o mundo".

Nuno Morna lembra que a maneira como os madeirenses comemoram o Natal e o Fim do Ano é única no mundo, contando com várias tradições por todo o arquipélago. "A Festa contém o que de mais nobre há na cultura popular madeirense", indica o parlamentar, dando conta de que esta se estende desde o início de Dezembro, até ao Varrer dos Armários, no dia 15 de Janeiro.