"A 7 de Novembro último, abateu-se sobre o País, um terramoto político que culminou no pedido de demissão do Primeiro-Ministro português. Um terramoto cuja responsabilidade é do próprio Primeiro-ministro, do seu Partido e da sua maioria pela sua incapacidade de liderar, governar, reformar e mudar Portugal.". Foi este o início da intervenção de Bruno Melim que fez a primeira intervenção política da actual legislatura no parlamento regional.

O deputado do PSD recordou todos os acontecimentos que levaram à demissão de António Costa que envolveram membros do governo, o seu chefe de gabinete, que tinha 75.800 euros em notas no gabinete e toda uma sucessão de casos que levaram á demissão de 15 membros do Executivo.

"Não temos dúvidas. Oito anos depois António Costa deixou o País pior do que o encontrou. Alguém que tudo fez para se manter e segurar no poder terminou a sua passagem pelo Governo de Portugal como todos os últimos Primeiros-Ministros do PS: demitindo-se", afirmou.

Bruno Melim não tem dúvidas de que ss últimos oito anos foram "particularmente difíceis no domínio da relação da República com as Regiões Autónomas".

A Governação de Costa, iniciada em 2015, diz, "assente numa gerigonça com partidos extremistas como o PCP e o Bloco, países anti-euro, anti-NATO e pró-Rússia foram penalizadores para os povos insulares, nomeadamente os madeirenses".

No próximo dia 10 de Março, data das eleições legislativas antecipadas, quando os madeirenses forem chamados a votar, "devem recordar" todo um conjunto de situações em que o deputado do PSD acusa o governo socialista de prejudicar a Madeira. Os subsistemas de saúde que constituem uma dívida de 30 milhões de euros à Região, os equipamentos para a operacionalidade do aeroporto, as comparticipações da República no novo hospital, a lei do Mar, a não revisão da lei das finanças regionais e da Constituição, foram exemplos apresentados.

"A 10 de março, os jovens madeirenses não devem esquecer quem sucessivamente não permitiu a correcção do sub.financiamento da Universidade da Madeira, de quem não assinou os contratos para a construção de residências universitárias tanto na Madeira como no continente, como quem quis cortar 50% das vagas do contingente especial de acesso ao concurso geral de acesso ao Ensino Superior para os jovens da Madeira", afirma.

Os culpados de tudo isto, não tem dúvidas, "foram o PS, António Costa e os seus ministros como Pedro Nuno Santos ou José Luís Carneiro. Não tenham dúvidas, quanto ao respeito pelas Autonomias regionais, são todos farinha do mesmo saco".

O próximo dia 10 de Março, segundo Bruno Melim, "constitui-se como uma oportunidade única. Uma oportunidade para terminar com a asfixia socialista pra com aqueles que pretendem reforçar e melhorar a vida dos portugueses".

Uma oportunidade de fazer "em todo o País uma mudança estrutural que permita a Portugal convergir, melhorar, reforçar e unir Portugal em torno do desenvolvimento, progresso e da almejada prosperidade economia que nenhum jovem viveu nos últimos 30 anos".