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Madeira

Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras da GNR na Região com os meios “suficientes para a tarefa”

Comandante da Unidade, Major-General Jorge Ludovico Bolas, está de visita à Região

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Na Região, os meios ao dispor da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras da Guarda Nacional Republicana (GNR) são os suficientes para a missão. A garantia e do Comandante da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras da GNR, Major-General Jorge Ludovico Bolas, que está de visita à Região.

“Os meios que existem neste momento são suficientes para a tarefa”, declarou ao DIÁRIO após ter sido recebido, esta manhã, em audiência, primeiro, no Palácio de São Lourenço pelo Representante da República para a RAM, Juiz Conselheiro Ireneu Cabral Barreto, depois, na Assembleia Legislativa da Madeira pelo seu presidente, José Manuel Rodrigues.

Acompanhado do Tenente-Coronel Marco Nunes, Comandante do Comando Territorial da GNR na Madeira, o responsável nacional pela Unidade ainda assim admitiu eventual necessidade de modernização e/ou reforço de equipamento, o que não compromete o normal desempenho da Guarda, nomeadamente no controlo costeiro e de fronteiras.

“Estamos aqui a ver, no fundo a avaliar in-loco, se entre aquilo que são a percepção da forma como as coisas estão a decorrer e as necessidades que depois que só numa conversa pessoal de podem traduzir, verificar se está tudo a decorrer dentro da normalidade e o que é preciso melhorar, porque seguramente há sempre coisas a melhorar e importa apoiar as pessoas na sua tarefa diária”, disse.

No caso das tarefas adstritas na vertente marítima, no que ao Arquipélago da Madeira diz respeito, Ludovico Bolas está convicto que os meios, humanos e materiais, ao dispor do destacamento na Região “são todos suficientes”.

Lembra que o cumprimento da missão da Guarda em toda a extensão da costa e no mar territorial, com competências específicas de vigilância, patrulhamento e intercepção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial é apoiada pelo Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), que é gerido e operado pela Unidade de Controlo Costeiro (UCC).

Ainda assim, regista que esta visita à Região serve também para avaliar os meios. “Se calhar precisa de alguma modernização ou de um reforço de equipamento, é isso que estamos cá justamente para ver, conversar com as pessoas e ver em que medida podemos melhorar”, complementou.

Especificamente no controlo de fronteiras, reforça que esta visita á Região serve também de “coordenação e verificação das condições de trabalho e do funcionamento depois da alteração legislativa que levou à extinção do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e à transição das competências do controlo das fronteiras marítima e terrestre para a GNR”.

Neste particular assume que a alteração motiva mais trabalho e preocupações à Guarda. O que não invalida que essa missão seja encarada “com tranquilidade”, ao lembrar que a mesma “era uma missão que já foi da GNR, da extinta Guarda Fiscal, e portanto é um repristinar 20 anos depois daquilo que era uma tarefa que já exercíamos. Agora, a sociedade evoluiu, as coisas evoluíram, a situação no país evoluiu, portanto temos que nos adaptar e melhorar e contamos com o apoio do SEF para nos ajudar nesta transição, neste reforço de competências, e estamos neste momento confiantes com o trabalho que estamos a realizar, continuamos a contar com o apoio de um conjunto alargado de pessoas que estão neste regime de afectação temporária da Polícia Judiciária a trabalhar connosco e por isso uma palavra de confiança. Confiança no modelo, confiança no trabalho e estamos certos que estamos preparados para a missão e continuaremos a desenvolver trabalhos para nos prepararmos melhor a cada dia”, concretizou.