Da baixa de impostos à baixa do desemprego, dos apoios à habitação à aposta na saúde, foram vários os argumentos que Miguel Albuquerque usou para apontar a mais-valia do programa que o seu governo conta executar nos próximos quatro anos. 

Antes disso, o também líder regional do PSD, não deixou de criticar a oposição de esquerda, dizendo mesmo que não se ia deixar intimidar, já que diz que o seu governo "não terá medo de decidir", nem tão pouco aceita "vai ficar atolado nas modas do politicamente correcto". 

Colocando de parte as críticas e política feitas nas redes sociais, Miguel Albuquerque diz não alinhar com o "campeão do massacre fiscal" que reconhece ao Governo da República, contrariamente ao que se passa na Região. 

O presidente do Governo diz-se empenhado em manter a dinâmica económica que tem marcado as suas políticas, recusando, por isso, o socialismo conservador e imobilista que não decide e nada faz. Dá como exemplo as diferenças entre a Madeira e o País no que respeita à Educação, à Saúde ou às medidas sociais. 

Albuquerque recusa deixar de investir em Obras Públicas estruturantes, nomeadamente com vista ao reforço da segurança e protecção contra desastres naturais.

Sobre o Ambiente, lembrou que foi nos seus governos que foram criadas mais reservas naturais, que têm sido monitorizados e melhorados, e diz que vai continuar, "e bem", a desenvolver políticas de preservação e valorização do património natural.

Particularmente sobre a estrada das Ginjas, o presidente do Governo voltou a reafirmar os benefícios da intervenção, nomeadamente na preservação do ecossistema e na prevenção dos incêndios.

Recusando fugir às questões sensíveis, seguro nos seus argumentos, o teleférico do Curral das Freiras também foi tocado, evidenciando os benefícios de estruturas deste género em reservas naturais mudiais. O bem-estar animal também não foi esquecido. 

Miguel Albuquerque, neste seu discurso de encerramento, não deixou de reforçar que o seu governo será para quatro anos, contrariando "um ilustre deputado que sempre se engana", com referência a Sérgio Gonçalves, que nos últimos dias vaticinou que o Executivo não resistiria a toda a legislatura. 

Quando ao Programa de Governo, Miguel Albuquerque resumiu como sendo um documento "sério" e "ao serviço da nossa população".