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Madeira

IHM corrige JPP no apoio às rendas

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O Conselho de Administração da IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, "lamenta e corrige", através de esclarecimento, as declarações "pouco informadas da senhora deputada Lina Pereira" sobre os apoios à renda.

"De acordo com a legislação em vigor, para uma dimensão do agregado familiar de 3 pessoas, a renda máxima prevista é 750,00€ mensais", explica a IHM, corrigindo a porta-voz da iniciativa de hoje do Juntos pelo Povo (JPP), que afirmou "o apoio do Governo para o arrendamento pode ir até aos 200 euros para uma renda que não pode ser superior a 500 euros (famílias com 3 pessoas): mas neste momento, onde é que se encontra uma casa num valor até 500 euros?"

JPP denuncia problema da habitação na Região

O JPP esteve hoje na Assembleia Legislativa da Madeira, onde denunciou “um dos casos que aflige milhares de famílias madeirenses e porto-santenses: o problema da habitação”, referiu Lina Pereira, deputada recém-eleita no passado dia 24 de Setembro.

A IHM esclarece que, através do programa PRAHABITAR, "podem beneficiar do apoio ao arrendamento de habitação os agregados familiares com contrato de arrendamento em vigor, cujo valor da renda mensal não exceda os valores máximos previstos, de acordo com a dimensão do agregado familiar"

·         Agregado familiar de 1 pessoa, renda máxima: 600,00€

·         Agregado familiar de 2 pessoas, renda máxima: 700,00€

·         Agregado familiar de 3 pessoas, renda máxima: 750,00€

·         Agregado familiar de 4 ou mais pessoas, renda máxima: 850,00€

Pelo exposto, lamenta-se o aproveitamento político desonesto de uma situação de carência habitacional, que visa apenas denegrir a imagem do Governo Regional. Conselho de Administração da IHM

Sobre a referida iniciativa do JPP, a IHM esclareceu ainda que "o Governo Regional dispõe actualmente de vários programas de apoio habitacional, que vão desde a atribuição de um fogo em regime de habitação social, até ao apoio às famílias da classe média que se veem confrontadas com os elevados preços praticados pelo mercado de arrendamento e de aquisição de imóveis, e ainda pelo aumento das prestações bancárias relativas ao crédito habitação".