"Neste momento não há fogos activos. Estamos em fase de rescaldo e vigilância activa”, revelou o secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, na conferência de imprensa para apresentação do ponto da situação dos incêndios, às 19 horas.

No terreno, permanecem 55 bombeiros de todas as corporações da ilha da Madeira, com o apoio de mais 45 profissionais do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, GNR, PSP e Forças Armadas, auxiliados por 14 veículos de combate a incêndios e 20 viaturas de apoio e logística.

No concelho do Porto Moniz permanecem, nesta fase, 23 operacionais e sete meios envolvidos. Não há meios no terreno nos concelhos da Calheta e Câmara de Lobos.

Em acções de patrulhamento e vigilância estão empenhados oito elementos do Comando Operacional da Madeira, mais quatro meio, além da GNR, com nove elementos, assistidos por três meios de combate a incêndios.

O Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) conta com 15 operacional e seis meios no terreno, onde está ainda a PSP, com 14 operacionais e seis meios.

O único meio aéreo que opera na Região efectuou ainda hoje sete descargas de água, num total de 306, desde dia 9 de Outubro, o equivalente a 50 horas de voo.

No total, estiverem no terreno mais de 1.800 homens, nos últimos sete dias, no combate directo aos fogos, na gestão da logística e no patrulhamento, envolvendo não só os bombeiros mas todas as restantes instituições.

Quanto ao impacto destes incêndios, o governante deu conta que, até às 16 horas de hoje, 82 pessoas foram assistidas (mais 10 pessoas do que no dia anterior) no centro de saúde do Porto Moniz.