A 11 de Outubro de 2010, o DIÁRIO noticiava que os crimes de ofensas corporais estavam a aumentar nas escolas.

Na altura, a então presidente do Sindicato de Professores da Madeira, Marília Azevedo, atribuía o aumento da violência à falta de pessoal auxiliar, à sobrecarga de tarefas dos docentes e ao fenómeno do ‘bullying’ que, contrariando a versão oficial do Governo Regional, não era "ficção” nas escolas madeirenses.

Na edição impressa desse dia, o matutino adiantava que, no ano lectivo 2009/10, a Polícia de Segurança Pública tinha sido chamada quase uma centena de vezes às escolas, na sequência de vários tipos de crimes ali cometidos. Mais ocorrências criminais do que nos últimos dois anos lectivos - em que foram contabilizados 88 e 67 casos pela PSP - mas menos do que em 2005/06 e 2006/07, períodos em que o total de crimes ocorridos nos estabelecimentos de ensino ascendeu a 123 e 117, respectivamente

Nunca nos últimos cinco anos a PSP tinha registado tantos casos de ofensas corporais como nesse período. À excepção da quebra em 2007/08, a tendência tinha sido crescente. Em 2009/10, das 99 ocorrências criminais registadas pela PSP através do programa de proximidade ‘Escola Segura’, mais de metade (51) foram agressões. 

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