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Regionais 2023 Madeira

Miguel Albuquerque considera que a coligação com o PAN é "óptima"

Foto Helder Santos/Aspress
Foto Helder Santos/Aspress

O líder do PSD/Madeira considerou na terça-feira à noite que o acordo de incidência parlamentar entre PSD/CDS-PP e PAN é "ótimo" porque a causa ambiental e animal é uma das causas que o PSD tem de abarcar e liderar.

À margem do Conselho Nacional do PSD, que decorreu na Maia, distrito do Porto, e questionado pelos jornalistas se estava desconfortável com o acordo alcançado na Madeira, Miguel Albuquerque disse que não porque a "coligação é ótima".

"Desconforto porquê? A coligação é ótima até porque é uma das causas [animal e ambiental] que o centro-direita e que o PSD tem que abarcar e liderar, como já liderou no passado", disse.

Indigitado presidente do XIV Governo Regional da Madeira na sequência das eleições de 24 de setembro, Miguel Albuquerque referiu que a causa ambiental e animal diz muito às novas gerações, portanto, "não há que ter complexos".

O social-democrata recordou que ganhou as eleições, ganhou em todos os concelhos, ganhou em 54 freguesias e fez mais do dobro do principal partido da oposição.

Por isso, formou um governo com maioria estando o "assunto resolvido", vincou.

Sobre as eleições europeias, o social-democrata entendeu que o PSD tem, neste momento, todas as condições para as ganhar.

Já quanto à entrevista que o líder do partido, Luís Montenegro, deu na segunda-feira à TVI/CNN, Miguel Albuquerque classificou-a de "muito boa" porque abordou um conjunto de questões fundamentais para o futuro do país, sobretudo na matéria da educação.

"Eu acho que os portugueses têm de estar atentos à necessidade imperativa de termos uma educação de excelência para o futuro do país, é um desígnio estratégico e esta questão de negociar com os professores é essencial, caso contrário, nós vamos aumentar as fraturas sociais", frisou.

A educação, assim como a saúde, estão um "caos" em Portugal, sublinhou.

O PS elegeu onze deputados - menos oito em relação às regionais de 2019 -, num ato em que a coligação PSD/CDS-PP venceu, mas ficou a um deputado da maioria absoluta (elegeu 23 num total de 47 de compõem o parlamento regional), tendo sido anunciado, dois dias depois, um acordo de incidência parlamentar com o PAN, que conseguiu um mandato.

O JPP elegeu cinco representantes e o Chega quatro, enquanto a CDU (PCP/PEV), o BE, o PAN e a IL elegeram um deputado cada.