Miguel Albuquerque reforçou hoje que o resultado do PS nas eleições Regionais 2023 “foi uma votação catastrófica”. Justifica a apreciação pelo facto de “o PS teve menos de metade que os nossos votos, ficou reduzido a cerca de um quarto na Assembleia, perdeu oito deputados”, para concluir que “neste momento faz falta à Madeira um partido que possa ser alternativa”, até porque, “esta fragmentação de votos na Assembleia (nove partidos com assento parlamentar) leva à necessidade do principal partido da oposição se recompor”.

Eis a reacção do presidente do PSD-M quando confrontado com o facto do actual líder socialista, Sérgio Gonçalves, ter anunciado ontem que não se demitiria da liderança do partido, embora também tivesse assegurado que não será recandidato ao cargo.

Para Albuquerque essa é uma decisão que “tem haver apenas com os militantes do PS”.

Já quando confrontado com a notícia de Paulo Cafôfo, actual Secretário de Estado das Comunidades, ter confirmado que será candidato à presidência do PS-Madeira nas próximas eleições internas do partido que já liderou, Albuquerque ‘chutou para canto’: “”Isso é problema interno do PS. Não me meto isso”.

Perante a insistência dos jornalistas, apenas reforçou ser “necessário que o PS ocupe o seu espaço no centro-esquerda e não seja polarizado e radicalizado, porque, se entrar nessa linha não há alternativa”, concretizou.