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Madeira

CHEGA deixa reparos à distribuição de lugares no parlamento

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Tendo por base os lugares onde os deputados se vão sentar no hemiciclo, o presidente do CHEGA-Madeira e deputado-eleito para a nova legislatura, Miguel Castro, disse que esta situação é lamentável e demonstra que, mesmo antes da legislatura começar, o JPP já tenta condicionar a imagem e a acção do CHEGA, querendo relegar para segundo plano um partido e deputados que foram legitimamente eleitos para servir no parlamento por mais de doze mil madeirenses.   

Após a reunião da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira, houve duas propostas distintas para a distribuição dos grupos parlamentares e deputados únicos no hemiciclo, sendo que a proposta que foi aprovada por uma maioria significativa, mas com a abstenção da JPP, colocou, no lado direito do parlamente, o PSD, CDS, IL e PAN, ao passo que, no lado esquerdo, ficam CHEGA, JPP, PS, Bloco e PCP. Já a proposta da JPP, chumbada, sugeria que o CHEGA não tivesse lugar na primeira fila do parlamento regional. 

O JPP e o seu líder lá saberão as motivações para nos querem retirar da primeira fila, mas não lhes fica, de todo, bem tentar condicionar, logo à partida, a vida da parlamentar do CHEGA, tratando os nossos eleitores como eleitores de segunda, como se as pessoas que nos elegeram fossem menos cidadãos e menos madeirenses do que aqueles que votaram no seu partido. Começam mal, mas, dado que prevaleceu o bom senso na restante Comissão Permanente, lá estaremos na primeira fila, mais do que prontos para lutar pelas nossas causas e bandeiras, por muito que isso incomode o JPP.” Miguel Castro

Já quanto à restante disposição parlamentar, o líder do CHEGA observa que a mesma acaba por reflectir algumas das tristes dinâmicas do momento actual da política madeirense e as "alianças inusitadas” forjadas no calor da noite eleitoral.

“Acaba por ser irónico que tenham sentado lado a lado o PSD e todos os partidos que justamente querem manter no poder quem anda, há décadas, a explorar e a empobrecer os madeirenses. Aliás, juntaram, no mesmo lado da assembleia, a Esquerda fundamentalista, liberalistas, conservadores cristãos e PSD. É esta amálgama de interesses, que nada tem a ver com o desejo de servir a população, que vai suportar o governo decadente do PSD, dando-lhes as muletas que precisa para se arrastar no poder mais um tempo. Aliás, estão bem definidas as caras de quem está na política para lutar pelo povo e de quem lá está para fazer o jogo de Miguel Albuquerque e do PSD. Agora, cabe à população analisar e tirar as suas conclusões", concluiu.