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Receitas das marinas e portos de recreio pode ultrapassar 70 milhões em 2023

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Foto Arquivo

O valor das receitas das marinas e portos de recreio portugueses pode ultrapassar os 70 milhões de euros no final de 2023, estima um estudo divulgado na Conferência Mundial de Marinas, que começou ontem, em Vilamoura.

Segundo o estudo, realizado em Agosto e Setembro pela Associação Portuguesa dos Portos de Recreio (APPR), as receitas das marinas e portos de recreio em 2022 foi de 60 milhões de euros, o que representa um crescimento de 19% face a 2021.

De acordo com a presidente da APPR, Isolete Correia, desde o início do ano e até 31 de julho, a receita total continuou a crescer acima dos 10% e, mantendo-se a mesma tendência, pode ultrapassar os 70 milhões de euros no final de 2023.

O mesmo estudo indica que as taxas de ocupação nas marinas e portos de recreio rondam os 90%, no Algarve e na região de Lisboa, sendo os visitantes maioritariamente de Portugal, França, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, Suécia e Espanha.

Segundo a também diretora da Marina de Vilamoura também se registaram sinais de crescimento na náutica de recreio: entre 2019 e 2022 foram emitidas cerca de 6.500 novas licenças de marinheiro, o que representa um aumento de 44% em relação a 2018.

Por outro lado, o volume de negócios das empresas de construção de embarcações de recreio e desporto, foi por ano, em média, entre 2019 e 2022, de 137 milhões de euros contra 93 milhões em 2018, o que indica um aumento de 47%, acrescentou.

O estudo revelou ainda que, em Portugal, existem aproximadamente 12.800 postos de amarração - cerca de um terço dos quais no Algarve (33%), seguido de Lisboa e do centro do país (26%), e os restantes no Norte e nos Açores e na Madeira.

A conferência mundial de marinas do International Council of Marine Industry (ICOMIA) decorre até quarta-feira no Centro de Congressos do Algarve, na Marina de Vilamoura (Faro).

O evento reúne cerca de 400 participantes, entre os quais operadores, proprietários e gestores de marinas de todo o mundo, representantes de agências governamentais, consultores e projetistas, entre outros.