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Costa diz que lógica do PRR não é cheque de Bruxelas mas contrato com metas e objectivos

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O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a lógica do PRR "não é de um cheque passado" por Bruxelas e distribuído ao país, mas sim um contrato assinado com a União Europeia com "metas, marcos e objetivos".

António Costa participou hoje ao longo do dia no arranque da iniciativa do Governo denominada "Roteiro PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] ", tendo à tarde visitado as obras de construção das Residências Universitárias da Universidade de Lisboa.

"A lógica do PRR não é um cheque que nos é passado em Bruxelas para nós distribuirmos assim no país. O PRR é um contrato que nós assinámos com a União Europeia que tem um conjunto de metas, de marcos e de objetivos e em que os pagamentos são feitos conforme vamos cumprindo as metas, os marcos e os objetivos", explicou.

Segundo o primeiro-ministro, foi por Portugal ter "cumprido as metas e os marcos" contratualizados para o ano de 2022 que a "Comissão Europeia já aprovou o pagamento da primeira tranche e o pagamento da segunda tranche", tendo agora que ser cumpridas as metas para o ano que começou.

"Nós não avaliamos o PRR pela quantidade do que foi pago, mas pelo movimento que o PRR vai gerando e o movimento é este: dois centros de saúde que visitámos hoje de manha, é esta residência que no próximo ano letivo estará pronta e é graças a esse investimento que os estudantes terão as camas disponíveis, que os arquitetos e os desenhadores têm trabalho, que as empresas de construção têm trabalho e é trabalho muito difícil num tempo muito exigente", enfatizou.

António Costa sublinhou que "toda a gente tem uma grande ansiedade e curiosidade para saber como está a andar o PRR e é por isso importante ver o PRR movimento".