A singularidade e monumentalidade da paisagem natural daquela parte da Ilha não tem preço, e muito menos pode estar à venda para inconfessáveis interesses comerciais privados suportados por dinheiro publico da região e europeu. O único interesse legitimo é o da preservação da paisagem ex. Libris da Ilha da Madeira. A excelência do destino Madeira para os forasteiros e a integridade paisagística de qualidade ambiental dos madeirenses é determinada pela originalidade daquela monumental paisagem natural. Observatório das Paisagens e dos Panoramas

Não podemos deixar de considerar abjecta e disparatada as justificações da Secretária do Ambiente, Susana Prada, ao afirmar que a interferência do teleférico na paisagem é menor, afirmando, grosseiramente, “que quem olhar” em perspectiva, desde o miradouro do paredão, o volume e dinâmica do prejuízo paisagístico, é pouco e negligenciável. Ora que ignorante e limitada visão do que é valor paisagístico! Esta associação não pode ignorar as recentes declarações do presidente do governo regional em que este afirma que o teleférico a instalar é constituído por umas “estruturas leves e descartáveis”. Que rasgada e descomunal mentira. Julga que se dirige a uma população bruta e analfabeta. Observatório das Paisagens e dos Panoramas

Não podemos deixar de alertar a população madeirense para este maquiavélico esquema de apropriação de um bem e valor publico, a sua paisagem natural. Observatório das Paisagens e dos Panoramas