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Embaixador promete mais apoio de Portugal a emigrantes carenciados na Venezuela

Foto DR/Facebook/Embaixada de Portugal em Caracas
Foto DR/Facebook/Embaixada de Portugal em Caracas

O embaixador de Portugal na Venezuela, João Pedro Fins do Lago, prometeu, domingo, mais apoio do Estado português aos emigrantes carenciados radicados no país.

"Há várias dimensões da comunidade portuguesa. Há uns que estão melhor e outros que passam mais dificuldades e enquanto embaixador de Portugal, viro-me, em primeiro lugar, precisamente para aqueles que passam mais dificuldades", disse.

João Pedro Fins do Lago falava para três centenas de portugueses que participaram na réplica local da Festa das Fogaceiras, uma tradição de Santa Maria da Feira enraizada na comunidade luso-venezuelana que cada ano realiza uma missa e uma procissão, seguida por um ato festivo ao mártir São Sebastião.

"São [os que tem mais dificuldades] os que merecem, em primeira linha, todo o meu apoio e o apoio do Estado. Contem comigo sempre nesta casa. Contem com o Estado Português sempre para vos proteger. É essa a minha missão", disse o diplomata.

Por outro lado, o diplomata destacou o trabalho resiliente da comunidade lusa local, para replicar as tradições lusitanas naquele país de acolhimento e elogiou o presidente do Centro Marítimo da Venezuela, Fernando Costa, porque, "com ombros largos, soube mantê-lo [o clube] em rota firme".

"Não foi fácil, ter de adaptar o Centro Marítimo na Venezuela a circunstâncias difíceis, de modo a que não só não morresse mas continuasse a vingar. O trabalho que vossa excelência faz nesta casa é digno de grande louvor. Estamos gratos pelo trabalho que faz todos os dias com a junta diretiva", disse João Pedro Fins do Lago.

O diplomata destacou ainda que, apesar das dificuldades, o clube continua a dar aulas de português todas as semanas, sublinhando que "se há algo que nos define pela essência é a (...) língua" e elogiou o esforço do professor Janny Moreira no ensino local.

"É graças a este espírito que a comunidade portuguesa se mantém resiliente e forte na Venezuela", concluiu.