Madeira

Chega denuncia “recorrente esquecimento” da República pelo Porto Santo

Em causa as ligações aéreas entre as ilhas da Madeira e Porto Santo

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O Chega Madeira fez questão de denunciar, hoje, aquele que considera ser uma "recorrente esquecimento" da República em relação ao Porto Santo, lamentando que os porto-santenses “em pleno século XXI, acabem por ficar sempre para trás em matéria de prioridades para o Estado”.

O líder do partido na Madeira, natural do Porto Santo, questiona mesmo se “os porto-santenses não serão afinal portugueses de segunda para a República?”. Miguel Castro não aceita que "mais uma vez" o Governo da República tenha ignorado as necessidades dos porto-santenses e que tenha deixado “a situação da ligação aérea entre a Madeira e o Porto Santo chegar ao ponto de já ninguém conseguir comprar bilhete de avião entre a Madeira e o Porto Santo a partir do dia 23 do próximo mês”, por não haver ainda concurso público para esta linha.

“O Governo deixa tudo para a última da hora, empurra com a barriga para a frente, ignora, não prioriza os assuntos relativos ao Porto Santo, quer seja por incompetência, ou por represália política”, refere o dirigente político para quem “um Governo da República não pode tratar os seus cidadãos desta forma”.

Sem ligações aéreas entre a Madeira e o Porto Santo, “quem acaba por sair a perder é o Porto Santo e os seus cidadãos que apesar de subsistirem economicamente no inverno, com aquilo que conseguem amealhar no verão, acabam por sofrer este revés quando já começam a preparar a nova época sazonal de verão”

O partido refere que estas preocupações já foram encaminhadas ao líder do Grupo Parlamentar do Chega na Assembleia da República, reclamando a urgência de obrigar o Governo a acelerar o concurso público para a continuidade desta linha.

"Se não for esta companhia, existirão com certeza outras - até portuguesas - que servirão melhor o Porto Santo e as suas gentes, como já o fizeram num passado recente”, concluiu Miguel Castro