Madeira

Filipe Sousa diz que Santa Cruz tem hoje um "orçamento equiparado à dívida que herdou"

Orçamento global para 2023 ascende aos 36, 4 milhões de euros

Autarca santa-cruzense destaca que "a gestão autárquica foi rigorosa e criteriosa e a economia do concelho mostrou resiliência"
Autarca santa-cruzense destaca que "a gestão autárquica foi rigorosa e criteriosa e a economia do concelho mostrou resiliência"

A Câmara Municipal de Santa Cruz aprovou esta quinta-feira, 19 de Janeiro, em reunião de Câmara, que decorreu no Salão Paroquial da Igreja do Rochão, na Freguesia da Camacha, a proposta de alteração modificativa ao Orçamento Municipal de 2023 e Grandes Opções do Plano. 

Em nota emitida, o município explica que a alteração teve por objectivo incorporar o Saldo de Gerência do exercício económico do ano de 2022, aprovando o mapa de desempenho orçamental. Em causa, refere, está um valor de 8,3 milhões de euros, sendo 5,7 milhões de euros em despesas correntes e o remanescente em despesas de capital.

Com a alteração, o Orçamento global para 2023 da autarquia santa-cruzense ascende aos 36, 4 milhões de euros.

No final da reunião semanal, o presidente da edilidade, Filipe Sousa, lembrou, a propósito, que quando o actual executivo chegou à Câmara, em 2013, o orçamento real era de "16 milhões de euros e a dívida ultrapassava os 42 milhões de euros".

Por aqui se vê a evolução positiva da nossa recuperação e gestão financeira, pelo que qualquer santa-cruzense terá orgulho de ter hoje o seu concelho com um orçamento global equiparado à dívida que herdamos em 2013. Filipe Sousa

O autarca salientou, ainda, que o montante do saldo de gerência "espelha bem a gestão equilibrada e rigorosa dos dinheiros públicos", além de permitir o desenvolvimento de um conjunto "significativo de investimentos, que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos do concelho".

Do ponto de vista técnico este saldo de gerência resulta do facto de termos uma taxa de execução da receita exemplar, a ultrapassar os 104%, o que demonstra bem que a economia do nosso concelho teve um desempenho bem mais positivo do que aquele que se previa. A gestão autárquica foi rigorosa e criteriosa e a economia do concelho mostrou resiliência Filipe Sousa

Para o autarca, que está a cumprir o seu último mandato, este é o culminar de um trajectória iniciada em 2013, e que permitirá que este ano se volte a apostar em investimento nos sectores estratégicos como o social, o ambiente, a reabilitação urbana, a educação, com grandes reabilitações nas escolas, e a Marca Santa Cruz. “Felizmente, num ano que se previa difícil, estamos a iniciar o ano com um Orçamento como nunca se teve neste concelho”, realçou.