Madeira

PS defende apoios para a renovação da frota pesqueira

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O presidente do PS Madeira, Sérgio Gonçalves, defendeu esta sexta-feira, 2 de Setembro, a necessidade de serem criados incentivos para a renovação da frota pesqueira, em particular do peixe-espada, bem como de serem atribuídos apoios às empresas da Região. 

Sérgio Gonçalves falava esta manhã, durante uma visita do Grupo Parlamentar do PS ao Grupo ‘Vidinha’, uma empresa de referência na Região no sector do pescado, iniciativa inserida no âmbito do roteiro ‘Compromissos e Soluções’.

O líder socialista constatou que o sector das pescas enfrenta graves problemas, a começar pela definição das quotas, onde “a Madeira não tem tido, por parte do Governo Regional, um bom trabalho na defesa dos interesses dos pescadores e dos armadores”, mas também no que concerne à renovação da frota pesqueira.

Um exemplo apontado por Sérgio Gonçalves é a frota do peixe-espada, que "não tem incentivos para a sua renovação". Conforme referiu, trata-se de uma questão premente, que não foi contemplada nos fundos do quadro comunitário anterior “por inércia do Governo Regional” e que ficou igualmente de fora no Plano de Recuperação e Resiliência.

A Madeira recebeu quase 600 milhões de euros e nos projectos regionais não existiram apoios às empresas da Região, e muito menos às empresas do sector do mar, por oposição àquilo que acontece nos Açores, onde houve um projecto específico para o desenvolvimento do cluster do mar de 32 milhões de euros. Sérgio Gonçalves

Sérgio Gonçalves defende que no próximo quadro comunitário os incentivos para a renovação da frota pesqueira do peixe-espada devem ser uma realidade: “É um segmento extremamente importante. Muitas famílias dependem desse sector e empresas como esta que hoje visitamos, que usam esse produto, que o transformam e vendem no mercado de exportação, precisam da resolução deste problema de base e de uma solução para que possam continuar a crescer e a desenvolver-se no futuro”.

O líder socialista aproveitou também para destacar o trabalho da empresa ‘Vidinha’, que considerou "um exemplo de como se pode desenvolver o tecido empresarial da Região e simultaneamente operar para mercados externos", já que 70% do volume de negócios da empresa é dirigido ao mercado da exportação.