Madeira

PSD-Madeira diz que ministro da Educação mentiu aos professores

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Foto PSD-M

O Grupo Parlamentar do PSD considera que as declarações proferidas, ontem, pelo ministro da Educação, João Costa, revelam que “o PS não quer, de forma nenhuma, repor a totalidade do tempo de serviço dos professores, menosprezando o esforço, o trabalho e a dedicação destes profissionais, situação contrária à que sucedeu nas regiões autónomas, onde este tempo de serviço foi integralmente reconhecido”.

Foi pela voz de Sónia Silva, acompanhada por Bruno Melim e Valter Correia, que os social-democratas madeirenses deram conta da sua posição, numa conferência de imprensa, realizada hoje na Assembleia Legislativa da Madeira, com o objectivo de repor a verdade relativamente a esta matéria. A deputada afirmou que o ministro da Educação “mentiu quando diz que é o Estado que paga as pensões dos professores, como que por magia e esmola”.

Esclareça-se que os professores da Madeira descontam, como qualquer outro docente português, de qualquer outra parte do nosso território, para a Caixa Geral de Aposentações.  Sónia Silva, deputada do PSD 

A deputada, que é também ela professora, lamentou também o que diz entende como  "desplante" do ministro, quando, ao se referir às regiões, usa outro país como exemplo, o que, conforme salientou, “revela o carácter e a forma como o Estado olha para as suas regiões autónomas, com desdém e falta de respeito”.

Ministro da Educação compromete-se a não congelar carreira de professores

O ministro da Educação avisa os professores que é escusado "empatar tempo" com negociações sobre recuperação do tempo de serviço congelado durante a 'troika', mas compromete-se a não haver mais congelamentos.

Para o PSD, esta é uma “situação inadmissível”, tendo Sónia Silva deixado bem claro que os social-democratas estarão “sempre ao lado dos professores, ao contrário do PS”, e irão “reagir sempre perante quaisquer declarações com desculpas vãs e argumentos falsos de qualquer membro do Governo da República”.

A deputada concluiu que “as declarações de João Costa foram de uma desonestidade que deve envergonhar a classe política, a classe docente e o país, no seu todo, porque a Madeira e os Açores também são Portugal”.