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Ryanair critica apoios estatais à TAP e diz-se peça chave na recuperação pós-covid

A Madeira é um dos exemplos de recuperação depois da pandemia apontados pela companhia de baixo custo irlandesa

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Foto Arquivo/Aspress

Através de um comunicado enviado às redacções, a Ryanair volta a opor-se e a criticar os apoios do Estado à TAP. 

"A TAP continua, de forma vergonhosa, a absorver 3,2 mil milhões de euros em auxílios estatais portugueses, oferecendo ainda menos voos e tarifas muito mais elevadas em detrimento do mercado turístico português, do crescimento económico e do dinheiro dos contribuinte", refere a nota recebida esta tarde. 

Assumindo-se como companhia aérea nº1 em Portugal, a Ryanair reagiu, assim, aos comentários de Marcelo Rebelo de Sousa, no dia de ontem, a respeito e novos apoios a conceder à transportadora de bandeira portuguesa. O Presidente da República dizia que Portugal deve ser “muito exigente na estratégia de recuperação” da TAP, uma vez que estamos perante “um compromisso europeu", mas também porque "custa muito dinheiro aos portugueses". 

É inexplicável que a TAP esteja a absorver 3,2 mil milhões de euros de auxílios estatais, e ainda esteja a reduzir a capacidade e a cobrar tarifas elevadas, especialmente aos cidadãos portugueses que tentam chegar a casa para ver amigos e familiares durante o período de Natal - a mais do dobro das tarifas da Ryanair em muitos casos.
Entretanto, a Ryanair vem prestar auxílio, com o lançamento da sua maior programação de Inverno de sempre para/de 6 aeroportos de Portugal com 130 rotas (3 novas) e tarifas baixas a partir de apenas 29,99 euros, assegurando que todos os emigrantes portugueses possam viajar para casa para passar tempo com os seus entes queridos neste Natal

Porta-voz da Ryanair

"As tarifas baixas da Ryanair estão a impulsionar a recuperação e o crescimento pós-Covid em Faro, Lisboa, Porto, Ponta Delgada e Funchal, tendo acabado de lançar a sua maior programação de Inverno de sempre, com 130 rotas (3 novas), incluindo voos de Natal a partir de destinos populares, como França, Bélgica, Luxemburgo e outros, a partir de apenas 29,99 euros", refere a companhia irlandesa, por contraponto do que tem acontecido com a TAP, que tem vindo a suprimir vários voos.