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Comércio a retalho na zona euro cai 3,7% em Junho

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O volume de comércio a retalho caiu 3,7% na zona euro e 2,8% na União Europeia (UE) em Junho deste ano relativamente ao mesmo mês de 2021, com destaque para produtos não alimentares, registando-se, porém, subidas nos combustíveis.

Os dados foram hoje publicados pelo serviço estatístico comunitário, o Eurostat, e indicam que, em Junho de 2022 em comparação com Junho de 2021, o índice de vendas a retalho ajustado sazonalmente diminuiu 3,7% na zona euro e 2,8% na UE.

Por sector, na zona euro em Junho deste ano relativamente ao mesmo período homólogo do ano passado, o volume do comércio a retalho baixou 4,8% para produtos não alimentares e 3,1% para alimentos, bebidas e tabaco, crescendo, porém 2% para combustíveis automóveis.

Já no conjunto da UE, o volume do comércio a retalho caiu 3,9% para produtos não alimentares e 2,3% para alimentos, bebidas e tabaco, subindo também 2,7% para combustíveis para automóveis.

Na variação mensal, o volume sazonalmente ajustado do comércio a retalho diminuiu, em Junho, 1,2% na zona euro e 1,3% na UE em comparação com maio de 2022.

Por sector, em Junho deste ano relativamente ao mês anterior, o volume do comércio a retalho recuou na zona euro 2,6% para os produtos não alimentares, 1,1% para os combustíveis automóveis e 0,4% para os alimentos, bebidas e tabaco.

Na UE, o volume do comércio a retalho baixou 2,6% para produtos não alimentares, 1,4% para combustíveis para automóveis e 0,2% para alimentos, bebidas e tabaco.

Entre os Estados-membros (para os quais existem dados disponíveis), as maiores reduções mensais no volume total do comércio a retalho foram registadas na Dinamarca (-3,8%), Holanda (-3,4%) e Estónia (-2,4%), enquanto as maiores subidas se verificaram na Irlanda e Malta (ambos +0,5%), Finlândia (+0,3%) e Áustria (+0,2%).

Na comparação homóloga, as maiores diminuições anuais no volume total do comércio a retalho aconteceram, em Junho deste ano, na Dinamarca (-9,5%), Alemanha e Irlanda (ambos -8,8%) e Holanda (-6,1%), enquanto os maiores aumentos foram verificados na Eslovénia (+22,1%), Polónia (+9,3%) e Chipre (+8,4%).

Portugal registou uma subida de 0,9% em termos homólogos e uma descida de 1,9% na variação mensal.