Madeira

Assistentes operacionais da Saúde pedem uma carreira própria

Sindicatos apontam para uma adesão entre 50 a 60% nos hospitais e centros de saúde da Madeira

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Há serviços onde a adesão chegou aos 100%, nomeadamente na Consulta Externa do Hospital Dr. Nélio Mendonça e no serviço de Farmácia, onde os assistentes operacionais e os assistentes técnicos não compareceram no turno da manhã.

Os assistentes operacionais e os assistentes técnicos da área da Saúde na Madeira pedem uma carreira própria, atendendo às especificidades das funções que desempenham, um pouco à semelhança do que acontecia antes da uniformização das carreiras da função pública. Pedem, também, aumentos salariais e um reforço das equipas, com contratação de mais trabalhadores. Foi com estas reivindicações que os trabalhadores partiram para uma jornada de greve, que hoje decorre na Madeira, e que terá, amanhã, maior expressão a nível nacional.  

SINTAP fala em adesão de 60% à greve na saúde na Madeira

Consulta Externa, Farmácia e RX com adesão a rondar os 100% entre os assistentes operacionais

No entender dos sindicatos que convocaram a paralisação – SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos e SFP - Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas – a greve desta quinta-feira tem, para já, uma boa adesão por parte dos trabalhadores, na ordem dos 50 a 60%.

Em declarações ao DIÁRIO, Nélson Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (SFP), alertava, também, para a necessidade de melhoria na formação disponibilizada a estes profissionais, sobretudo os que estão no início da carreira, bem como a garantia de fardamento e material de protecção adequado para as funções que desempenham.