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Marcelo considera copresidência da Conferência com o Quénia "um sucesso"

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O Presidente da República português classificou hoje como "um sucesso" a copresidência com o Quénia da Conferência dos Oceanos, considerando que "seria impossível" para Portugal organizar a iniciativa sem este país.

Marcelo Rebelo de Sousa falava numa conferência de imprensa conjunta (sem perguntas) com o Presidente da República do Quénia, no âmbito da visita de Estado a Portugal de Uhuru Kenyatta, numa altura em que decorre em Lisboa a II Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, a que os dois países copresidem.

"Era preciso ser um país que é o centro de várias agências internacionais", disse o Presidente da República, salientando que na capital Nairobi "se deram passos fundamentais em tratados de proteção dos oceanos".

O chefe de Estado salientou, por outro lado, que ambos os países "comungam dos memos princípios relativamente aos problemas da humanidade".

"Nós defendemos o multilateralismo, ninguém é senhor absoluto da verdade, defendemos o papel das organizações internacionais, o papel do diálogo e da tolerância, a construção da paz em todas as circunstâncias e trabalhamos para isso", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

Por isso, considerou o Presidente da República português, "a copresidência da Conferência dos Oceanos foi um sucesso, tanto pelo lado do Quénia como pelo lado de Portugal".

"Seria impossível para Portugal organizar esta conferencia sem o Quénia", declarou.

Também o Presidente do Quénia saudou a oportunidade de coorganizar com Portugal esta conferência, salientando que são dois países "que dependem dos oceanos".

"Mais uma vez é algo que nos aproxima, somos dois países que dependem dos oceanos, é uma parte essencial do que somos, da nossa economia", defendeu Uhuru Kenyatta.