Estrutural

O Presidente do Governo Regional (PRAM) faltou às cerimónias do 10 de Junho em Braga e Londres alegando que só tinha convite oficial para Braga. Ainda que não fosse involuntária a omissão de convite oficial para Londres substituído por um telefonema a verdade é que o PRAM faltou às duas cerimónias. Não teria sido politicamente mais útil ter ido sobretudo à cerimónia de Londres quanto mais não fosse pela estima e consideração que merecem os nossos emigrantes? Assim deu lugar à especulação e se o objetivo era afastá-lo dessa cerimónia para dar protagonismo ao Secretário de Estado das Comunidades como acabou por acontecer pode dizer-se que caiu na esparrela. Ao mais alto nível da República persiste o menosprezo pelas legítimas reivindicações do Governo Regional da Madeira para solucionar alguns dos problemas que afligem a RAM nomeadamente as que mereceram aprovação na Assembleia da República mas cuja implementação o Governo da República continua a protelar. Foi mais um exemplo de baixa política insignificante perante os problemas que afligem o País, como o progressivo descalabro do SNS em resultado dos últimos 20 anos de governação do PS, os derradeiros 6 com o apoio de BE e PCP. AC para tentar descartar as responsabilidades próprias e as do PS no estado atual do SNS alega que o mal é “estrutural” no que até tem alguma razão já que a última vintena de anos de governação do PS, acolitado pela extrema esquerda, foi mais do que suficiente para causar danos estruturais não só no SNS mas no País em geral. PS, BE e PCP são os grandes responsáveis políticos pelo atual estado calamitoso do SNS ainda que para enganar incautos continuem a apregoar aos 4 ventos que são os seus indefetíveis defensores. AC diz que o “ceticismo” é uma “doença” dos portugueses como se o mesmo fosse a causa e não o efeito para o recente aumento do salário mínimo ter sido já absorvido pela inflação, o descalabro do SNS e o sistemático incumprimento das suas promessas eleitorais.

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