Madeira

Confiança diz que entidades apoiadas pela CMF denunciam falta de informação

Coligação Confiança tece críticas ao actual executivo da autarquia funchalense e informa quais são as 38 entidades apoiadas ao abrigo do 'Regulamento de Atribuição de Apoios Financeiros ao Associativismo e Actividades de Interesse Municipal de Cariz Social'

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Na sequência da reunião da Câmara Municipal do Funchal, da semana passada, onde foi deliberado a atribuição de 388 mil euros a 38 entidades ao abrigo do 'Regulamento de Atribuição de Apoios Financeiros ao Associativismo e Actividades de Interesse Municipal de Cariz Social', a coligação Confiança tem recebido "várias solicitações de informação, por parte de entidades candidatas, sobre os valores que iriam auferir durante este ano". 

CMF aprovou 400 mil euros de apoios socais e 250 mil euros de incentivos ao comércio

A Câmara Municipal do Funchal decidiu na reunião de câmara desta quinta-feira, 9 de Junho, aprovar 400 mil euros para apoios sociais e 250 mil euros para incentivar o comércio.

A vereadora Micaela Camacho refere que as entidades têm contactado a Confiança para denunciar a falta de informação por parte da autarquia: “As entidades que nos contactaram, lamentam que, tendo apresentado a documentação em Agosto do ano passado, estejam há seis meses a desenvolver as suas actividades sem qualquer informação sobre o apoio municipal. Naturalmente estão expectantes sobre com o que podem contar por parte da CMF para poderem continuar a trabalhar ao lado de quem mais necessita, e a ausência de respostas só contribui para aumentar a incerteza e as dificuldades”.

A autarca não poupa a maioria PSD/CDS afirmando que “a propaganda permanente dos membros do actual executivo, claramente não resolve os problemas dos funchalenses e muito menos paga as contas de quem está no terreno a fazer o trabalho social”.

Em comunicado enviado à comunicação social, a Confiança informa sobre a distribuição dos 388 mil euros aprovadas para as 38 entidades, por ordem decrescente de financiamento, garantindo que "continuará a promover a transparência de todos os actos e deliberações municipais, bem como o escrutínio escrupuloso na aplicação dos recursos públicos".