Entrou em funcionamento em 05 de Junho de 1922 e há um século que o Farol da Ponta do Pargo é uma referência para a navegação marítima da costa oeste da Ilha da Madeira.

Valorizar e dar a conhecer este exemplar do património edificado faroleiro são o propósito das comemorações que a Capitania do Porto do Funchal está a desenvolver com o apoio da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional e de diversas instituições regionais que se quiseram associar à data.

Conforme noticiou o DIÁRIO esta manhã no dnoticias.pt, as comemorações do 100.º aniversário do Farol da Ponta do Pargo irão decorrer nos dias 4 e 5 de Junho, através da realização de diversas actividades culturais e desportivas que contarão com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Maritima Nacional, Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo.

A cerimónia comemorativa do centenário, que irá acontecer pelas 11h30, será presidida pelo Representante da República para a Madeira, o Juiz Conselheiro Ireneu Cabral Barreto.

A sua torre de 14 metros de altura, projectada a uma altitude de 312 metros relativamente ao nível do mar, começou por ser equipada com uma fonte luminosa proveniente de um candeeiro a petróleo, em 1958 foi electrificado, através da montagem de grupos electrogéneos, altura em que foram introduzidos motores de rotação, passando finalmente a receber energia proveniente da rede pública em 1989.

Em 1999, a Presidência do Governo Regional, através da Resolução nº 95/99, de 2 de Fevereiro, declara o Farol da Ponta do Pargo como monumento de valor cultural da Região, classificando-o como de valor local.

Em 2001 foi criado o Núcleo Museológico do Farol da Ponta do Pargo, local onde podem ser observadas várias peças e documentos relativos à história dos faróis da Madeira, tendo sido em 2019 o farol mais visitado em Portugal, com um total de 15.101 visitantes.