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Julgamento de acusados por queda de ponte em Génova começa em Julho

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O processo de 59 pessoas acusadas pelo colapso da ponte de Génova, que causou 43 mortos em agosto de 2018, vai começar em Julho, anunciou na quinta-feira uma juíza da cidade portuária do noroeste de Itália.

A juíza Paola Faggioni decidiu também que a sociedade de autoestradas Autostrade per l'Italia (ASPI) e a sociedede de engenharia Spea, que na altura pertenciam ao grupo Atlantia, detido pela família Benetton, deviam pagar ao Estado 29 milhões de euros no quadro de um acordo amigável concluído entre a procuradoria e as duas empresas.

Esta tragédia tinha lançado uma luz sobre o mau estado das infraestruturas de transporte em Itália e o papel da ASPI, acusada de não ter feito a manutenção devida àquela ponte.

A juíza também concordou com a pretensão da procuradoria de acusar 59 pessoas, na sua maioria quadros e técnicos daquelas empresas, além de funcionários do Ministério das Infraestruturas.

As acusações são de homicídio involuntário, atentado á segurança dos transportes e vários delitos de negligência.

A primeira audiência foi fixada para 7 de Julho, quase quatro anos depois da tragédia, ocorrida em 14 de Agosto de 2018, quando a ponte Morandi, situada em um eixo essencial para as trocas Itália e França caiu, arrastando na queda dezenas de veículos.