Até onde irá Putin?

Putin e as suas declarações tentando justificar o injustificável, atestam que este homem foi um incidente de percurso que nunca deveria ter acontecido. Os ditadores, são insensíveis ao dano e sofrimento que provocam.

Sem nenhuma razão justificável ataca um país soberano massacrando um povo que apenas queria viver em paz, paz essa que se prolongava na Europa há 77 anos e agora interrompida por um insano que nunca deveria ter chegado a presidente de um país que é uma ameaça nuclear.

Uma guerra nunca é justificável mas esta foi uma autêntica aberração apenas porque Putin tem um único objetivo de reunificar a antiga URSS que, em boa hora, o ex-presidente Mikhail Gorbacthov desmantelou em dezembro de 1961 pela declaração nº 142 H do Soviete Supremo. Tal declaração reconheceu a independência das antigas repúblicas soviéticas e criou a CEI - Comunidade dos estados independentes e é isso que Putin, no seu íntimo, nunca aceitou, não respeita e pretende agora a sua reunificação.

Se este caso não fosse tão grave seria irónico pela declaração de Putin quando, qual donzela ofendida, alega, cinicamente, que as sanções económicas impostas pelos países democráticos à Rússia são como uma declaração de guerra. Então não é ele próprio, o agressor que impõe uma guerra à Ucrânia matando seres inocentes e causando sofrimento a tanta gente que perde a sua casa, os seus bens, tornando-se refugiados, fugindo de um país em guerra que ele próprio desencadeou? Este presidente russo arrisca-se a ter o mundo todo contra ele e, na verdade, merecia que todos lhe voltassem as costas mesmo depois de ter cessado a agressão à Ucrânia.

Não acredito que Putin chegue ao ponto de provocar uma guerra nuclear, pois todos os ditadores são cobardes e ele sabe que se carregar no “botão” o Mundo perecerá em poucas horas com ele próprio incluído, a não ser que a sua insanidade mental vá ao ponto que muita gente já prognostica.

Presto a minha solidariedade ao povo ucraniano e ao meu herói o atual presidente Volodymyr Zelensky, que poderia ter optado pelo comodismo de pedir asilo político em qualquer país mas prefere dar os corpo à balas e estar ao lado do seu povo. A força da razão prevalecerá e o ditador Putin não conseguirá os seus intentos mesmo com todo o arsenal bélico que ele possui.

Juvenal Rodrigues