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Hoje é notícia em Portugal e no Mundo

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FC Porto, em Arouca, e Sporting, em casa com o Famalicão, fazem 'contas' antes do clássico, com ambos à procura de vitórias no 'taco a taco' na luta pelo título na I Liga de futebol.

Do lado do campeão Sporting, o treinador Rúben Amorim 'avisou' que o mais importante é manter, no embate da 21.ª jornada, no mínimo, a diferença de seis pontos para o rival, antes da visita que terá na sexta-feira ao Estádio do Dragão, no Porto, e que não pensa poupar jogadores.

Para a receção ao Famalicão, a partir das 20:30, Porro, Esgaio, Palhinha, Sarabia e Pedro Gonçalves estão em risco de falharem a próxima jornada, se virem um cartão amarelo, situação idêntica no FC Porto com Uribe, João Mário e Bruno Costa.

O jogo entre Sporting e Famalicão acontece já depois de o FC Porto jogar em Arouca (18:00), com o técnico Sérgio Conceição a querer manter a invencibilidade, quando conta com 18 vitórias e dois empates no campeonato.

Os 'dragões', que vencem há 15 jornadas consecutivas, podem igualar em Arouca o recorde de André Villas-Boas, com 16 triunfos, em 2011/12, a poucos dias de disputarem o clássico, que lhes pode abrir a passadeira do título ou, pelo contrário, aproximar o Sporting.

Noutro jogo de hoje da 21.ª jornada da I Liga, o Gil Vicente tenta em casa dar continuidade aos resultados que o deixam em quinto lugar, depois de quatro vitórias e um empate nos últimos jogos - entre os quais a vitória no Estádio da Luz (2-1) -, frente a um Santa Clara também numa série positiva.

À mesma hora do jogo entre gilistas e açorianos (15:30), o Boavista (14.º) recebe o Vizela (22.º), numa fase mais difícil para os 'axadrezados', que estão sem vencer desde 19 de dezembro, com quatro empates e uma derrota na I Liga.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

A exposição "Caminhos Cruzados -- José Pedro Croft", com esculturas, gravuras e desenhos do artista plástico, pode ser vista a partir de hoje, até 12 de junho, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).

A exposição decorre no âmbito das comemorações do 15.º aniversário deste espaço museológico do Alentejo, que acolhe a Coleção António Cachola, e vai ocupar todo o museu, dialogando com a sua arquitetura.

José Pedro Croft representou Portugal na 57.ª Exposição Internacional de Arte de Veneza em 2017, com as seis esculturas de "Medida Incerta", e curadoria do historiador de arte João Pinharanda.

Nascido no Porto, em 1957, está representada em coleções públicas e privadas, desde a do Banco Central Europeu, em Frankfurt (Alemanha), ao Museu Rainha Sofia, em Madrid (Espanha) e ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil). Em Portugal, está presente nas coleções da Caixa Geral de Depósitos, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Museu Berardo, em Lisboa, na Fundação de Serralves, no Porto, entre outras.

O MACE, instituição com tutela municipal, foi inaugurado em 2007, e está inserido na Rede Portuguesa de Museus (RPM), desde 2015.

DESPORTO

A seleção portuguesa de futsal pode sagrar-se bicampeã europeia e coroar um ciclo triunfal na modalidade, na qual também detém o título mundial, tendo para isso de superar a Rússia na final do Europeu de 2022.

Pela terceira vez no encontro decisivo do torneio, que terá início às 17:30 locais (16:30 em Lisboa), na Ziggo Dome, em Amesterdão, Portugal enfrenta um conjunto russo que também sabe o que é vencer a competição, que conquistou no longínquo ano de 1999.

A equipa das 'quinas' chega à final após um percurso 100% vitorioso nas cinco partidas realizadas, vencendo a Sérvia (4-2), os Países Baixos (4-1) e a Ucrânia (1-0) no Grupo A e eliminando a Finlândia (3-2), nos quartos de final, e a Espanha (3-2), nas meias-finais.

Já a Rússia, que conta com os benfiquistas Ivan Chishkala e Robinho, também segue invicta, com o melhor ataque (22 golos) e a melhor defesa (cinco tentos): venceu a Eslováquia (7-1), a Croácia (4-0) e a Polónia (5-1) no Grupo C, derrotando a Geórgia (3-1) e a Ucrânia (3-2) nos 'quartos' e 'meias', respetivamente.

Portugal já disputou a final em duas ocasiões, ambas perante a Espanha: na primeira vez, em 2010, a 'la roja' levou a melhor, por 4-2, mas a formação liderada pelo selecionador Jorge Braz 'vingou-se' em 2018, por 3-2, após tempo extra.

Por outro lado, a Rússia soma já cinco finais perdidas, contra a Espanha, em 1996 (5-3), 2005 (2-1), 2012 (3-1) e 2016 (7-3), e contra a Itália, em 2014 (3-1), tendo conseguido a conquista também contra os castelhanos, em 1999 (3-3, 4-2 nas grandes penalidades).

O Egito, de Carlos Queiroz, e o Senegal, disputam a final da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2021), com o treinador português à procura de um grande título continental em seniores.

Queiroz, de 68 anos, bicampeão mundial com as seleções de sub-20 de Portugal, e que já foi selecionador sénior de África do Sul, Portugal, Irão e Colômbia, tem hoje a possibilidade de alcançar o primeiro grande título em seniores.

Depois de assumir em setembro a seleção egípcia, que conta com a estrela Mohamed Salah, o português conseguiu levar a equipa ao 'play-off' de apuramento para o Mundial2022, que discutirá em março, também frente à seleção senegalesa, e agora à final da CAN2021.

A seleção do Egito procura o nono título -- é a recordista de triunfos, com oito, em 1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010 -- frente ao Senegal, finalista em 2002 e 2019, às 20:00 locais (19:00 em Lisboa), no Estádio Olembe, em Yaoundé, nos Camarões.

Carlos Queiroz, que deverá estar ausente do banco na final, depois de ter sido expulso na meia-final diante do Burkina Faso, pode juntar o seu nome ao de Nelo Vingada (Taça Asiática em 1996) e Fernando Santos (Europeu em 2016) como treinadores lusos com títulos continentais.

INTERNACIONAL

A Rainha Isabel II, de 95 anos, assinala hoje o 70º. aniversário no trono, tornando-se na primeira soberana britânica na história a atingir o Jubileu de Platina.

A ascensão aconteceu em 1952 devido à morte prematura do pai, Jorge VI, que por sua vez chegou ao trono britânico porque o irmão Eduardo VIII abdicou para se casar com a norte-americana, duas vezes divorciada, Wallis Simpson.

Isabel II acompanhou, ao longo das últimas sete décadas, várias crises como o fim do Império Britânico, as greves dos anos 1980, o conflito na Irlanda do Norte, ataques terroristas, o 'Brexit' (processo da saída do Reino Unido da União Europeia) e a pandemia de covid-19.

Desde que subiu ao trono, o Reino Unido já teve 14 primeiros-ministros, os Estados Unidos 13 Presidentes e o Vaticano sete Papas.

Apesar das muitas mudanças e de diversas crises, a monarca tem sido um símbolo de estabilidade, representando os interesses do Reino Unido no estrangeiro e mantendo-se acima da política interna.