Madeira

USAM faz balanço "bastante positivo" à greve da ARM

O primeiro dia de greve decorreu na quarta-feira e teve um plenário junto à Assembleia da Madeira.
O primeiro dia de greve decorreu na quarta-feira e teve um plenário junto à Assembleia da Madeira.

Decorreu durante o dia de hoje, o segundo e último dia de greve da empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM), com o objectivo de lutar por aumentos salariais relativos ao ano de 2022.

Maria José Afonseca, dirigente da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afirma que "apesar de não ter uma taxa de adesão, o balanço desta greve é bastante positivo".

"Enquanto não houve a luta, a empresa não apresentou propostas de aumentos salariais, com a luta, com o crédito de greve do dia 30 de Novembro, no dia 25 de Novembro a empresa apresentou proposta de aumentos salariais com efeitos a Janeiro de 2023", explicou.

A dirigente da USAM salienta ainda que "a proposta para o aumento salarial está confirmada, sendo que esta confirmação deve-se aos trabalhadores que não baixaram os braços".

“A luta não pára aqui, nós agora esperamos que a empresa reformule a proposta, de qualquer forma vamos colocar na nossa próxima proposta, vamos identificar os pontos aos quais não cedemos para ver se chegamos a um consenso”, acrescentou.

Ainda assim “ a greve já está a ter resultados, sendo que a empresa já apresentou a proposta, nunca antes feita, para a greve de 30 de Novembro”. Maria José Afonseca reforça ainda que espera “não ser necessária outra greve, sendo que já esta não era necessária, bastava apenas que a empresa fosse mais ao encontro dos trabalhadores”. Ainda assim lembra que esta é “uma luta diária”.