Este país não é para velhos

Não se trata da obra cinematográfica dos irmãos Coen e muito menos do romance Cormac McCarthy , mas sim da triste realidade do nosso País e da nossa Região.

É triste, feio e muito mau, vermos os nosso idosos “jogados”, abandonados pelos corredores dos hospitais, lares, sem condições condignas. Pior do que isto, é os responsáveis políticos que só se lembram destas gentes nas vésperas de eleições.

A caça ao voto, políticos sem vergonha que aproveitam-se do desespero, necessidade e demência destas pessoas para lhes sacarem os votos, com promessas e mais promessas. Esta classe sem vergonha, que prefere dar subsídios a quem nunca trabalhou, subsídios para alimentar vadios, subsídios que lhes dão o “direito” para recusarem propostas de trabalho, (pondo em risco a classe empresarial por falta de mão de obra) para se enfiarem nos cafés , bares, restaurantes , cabeleireiros, manicure e “páticure” derretendo os subsídios em vícios, enquanto isso, os “velhos” que trabalharam uma vida toda, estão a alimentar esta cambada de vadios juntamente com a classe política, ficam com uns míseros tostões como reforma , que muitas vezes nem para se alimentarem é suficiente e muito menos para comprarem remédios para irem sobrevivendo o dia a dia.

Temos vários lares na Região abarrotados e com péssimas condições. Há dias, nos meios de comunicação Regionais, ficamos a saber os valores de que quanto custam cada um dos nossos idosos que estão nos Lares públicos com administração Regional, chocantes os valores e os serviços prestados em comparação com um Lar Privado, é o um Hotel 5 Estrelas versus pensão mais “Raskof” ao mesmo preço.

Miguel Sá